NOTA; Em 13/01/2016
A
matéria abaixo, datada de 25/01/2010, “Em busca de um passado perdido” trata
sob os aspectos narrados , anteriormente, neste blog, sobre o
título “Anistia, ampla, geral e
irrestrita”, pelo que informo , em seu bojo, que a apontada Comissão da
verdade” a que o ex-presidente Lula
pretendia, deixara de ser realizada em seu governo, por razões
duvidosas, pelo que entendo, assim, como
motivo de receio, ou mesmo de covardia que o próprio Lula poderia encontrar a seu desfavor e a sua “idiota
imagem.”. Em assim não instalando a referida comissão, deixou a mesma a cargo de
sua sucessora, possivelmente com o seu aval de mandante. A matéria ;Em busca de um passado perdido não
tem fins nem tão pouco princípios diplomados por crítica ou qualquer outro
instrumento contraditório a tais governos. A linguagem empregada em meus comentários
são naturais de minha personalidade positiva em levar ao meu público fatos,
atos e comentários dentro do principio moral
do jornalismo, pelo que assim acredito que integrarão a História honesta do Instituto da Informação. Evandro
de A. Bastos.
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COMENTÁRIO POLITICO
25/01/2010
Em busca de um passado perdido
Evandro de Andrade
Bastos
Fatos,
ocorrências, tragédias e tudo o que fora vivido por nós e por nós mesmos praticados
não são, efetivamente, reproduzidos. Porém, em muitas das vezes são lembrados e
queridos como possíveis retornos para satisfações do querer, seja pela saudade do
que representou de bom e verdadeiro, seja para encontrar interesses legítimos, deixados
de ser observados ou que poderia, talvez, ter sido evitado caso o querer,
daquele momento, estivesse voltado para a aceitação desse mesmo querer.
Não sei se
estou me fazendo entendido, pois como escritor reconheço que em muitas das
vezes a raiz da filosofia nos leva a um estado de altíssimo espírito, natural e
próprio, portanto, da arte da livre expressão.
Da mesma forma
aqui estou voltado, também, pelo costumeiro exercício aos comentários políticos,
pelo que retorno meus pensamentos a comentários outros, quanto a política do
atual governo e de um passado “histórico”, que hoje está sendo questionado pela
maneira maliciosa e tendenciosa vingança contra a ditadura militar.
Reconheço a
legitimidade da ditadura militar, como também a legitimidade do atual governo.
Porém quantos
aos excessos verificados, praticados e tentados, durante o regime militar, por
ambos antagonistas ou litigantes há que ser condenados, tão somente, por
qualquer mente humana, através do hipotético ou imaginário Tribunal da Consciência.
Entretanto, mesmo
que já esteja reservado ao infinito alcance de qualquer poder e que tenha este
ato, satisfeito a vontade e a licitude de juízes e leis, alcançando, assim, a
teoria da coisa julgada, quando os mesmos já produziram seus efeitos e , ainda,
ter criado para terceiros situações jurídicas subjetivas, não há como se pensar
em qualquer revisão ou revogação.
Assim, podemos
entender, que não se pode, sem ferir direitos individuais, revogar ou modificar
o seu ato, perfeito e acabado. É o que
expõe La cosa juzgada em El derecho administrativo, de Alfredo R. Zuanich.
Em assim sendo
é de salientar que a Lei de Anistia, que tem por objetivo o presente
comentário, está revestida de caráter lícito, eis que dera aos revoltosos e as
suas famílias direitos que, a meu ver e entendimentos, não mereciam realmente.
E para ilustrar
tais direitos não merecidos, como penso, basta lembrar alguns fatos importantes
da história quanto a responsabilidade do Estado.
Assim é que vamos
encontrar a exigência da prova de culpa do Estado, consagrada nos acórdãos do
Supremo Tribunal de 28 de janeiro de 1943 (Rec. Ext.nº 4.713, in Direito,
vol.23, pág.527), sustentados pelos acórdãos
de 23 de novembro de 1923 : “ O
Estado não é
responsável por danos causados
pela multidão quando se não provar ter havido de sua arte. Omissão, ou falta de
diligência; A prova dessa omissão , ou falta de diligência, incumbe a quem
propõe a ação de indenização”. (Rev, STF,
vol.65, pág.89 – casas alemãs); acórdão de 21 de maio de 1924 (caso de Juiz de
Fora) :
“O Estado não responde, em regra,
pelos danos causados em guerras civis, tumultos e meeting a não ser que omita as medidas a seu alcance, adequadas
e eficientes.”
Pelo exposto é
de se considerar que o Estado, diante da revolta armada de 1964 não se omitiu
quanto a tomada de medidas, instituindo, portanto, uma ditadura militar como
adequada e eficiente, face a agressão armada, tumultos etc.
Logicamente, não sendo, portanto, o Estado culpado
não estava o governo militar autorizado, pela Anistia concedida, a prestar
indenizações aos que contra ela e ao próprio Estado levantaram armas e causaram
danos, como roubos a bancos, seqüestros etc.
Mas... O Ato da Anistia, a meu ver e entendimento,
fora válido e necessário para que a democracia viesse a existir. O que até o
presente momento só existe por se dizer existente.
Aos que assim pensam, ou seja, de que
a democracia surgira pelas “diretas já” e aos que comandaram o Brasil pelas vitórias
encontradas nas urnas, e a este governo de Lula, o meu grande pesar em ver que
a Comissão da Verdade instituída como tal é uma agressão ao Estado de Direito e
abre caminho doloroso para uma ditadura civil ou mesmo militarizada.
Se houveram excessos para garantir a ordem
constitucional isso é normal em todas as lutas de guerra e de revoltas armadas.
Todos são, portanto, culpados por não terem levantado a bandeira branca, tirado
suas calças e... (censurado por mim).
Guerra é guerra e para se chegar à
vitória tudo é investido. No caso, porém dos revoltosos a arma diabólica usada
para o fim do holocausto fora a traição.
Simplesmente porque se entregaram e se
evolveram em lutas armadas, sabendo, todos, do enfrentamento para a morte e possíveis
acometimentos de rigorosas técnicas de interrogatórios, abandonando suas famílias:
pais, esposas e filhos, conscientemente, pelo prazer do indesejável dolo.
Fora,
evidentemente, uma demonstração de “traição” a seus familiares e de que
resultou, para eles, uma dolorosa e eterna angustia e saudade sangrenta, eis
que mesmo assim, tais familiares tem, reconheço, direitos de enterrar
seus mortos, o que será, assim penso, difícil para
grande parte, dada o tempo excessivamente passado, a difícil localização onde foram
enterrados e, ainda, a indisposição política, considerada, pois, como não resultante
de êxitos.
Há um fato, ou
seja, uma ocorrência desastrosa e infame pela qual a rebelião dera o início a
uma sufocação, ou seja, de um final.
Fato esse verificado
na selva quando os militares descobriram um quartel dos rebeldes e ali ao
prenderem um militante do tal movimento, esse entregou seus companheiros,
inclusive o capitão Lamarca com o seu poderoso bando de guerrilheiro no
interior da selva, onde em confronto armado fora morto pelos pára-quedistas.
Esse delator,
durante, ou parte do governo Lula, fora um grande beneficiado, também, pela
Anistia e, ainda, nesse governo, por ter cometido atos de corrupção fora
induzido a renunciar seu mandado de deputado e logo em seguida, fora eleito
novamente parlamentar.
Ora.... A História
aí está e não pode ser mudada, reproduzida ou mesmo questionada, pois os
revoltosos devem entender que fracassaram e se assim o fora a verdade deve ser
lembrada como iniciada pela cruel e nojenta traição de um de seus mais “valiosos
covardes” e, ainda, por não ter existido um outro bravo e valente combatente como o extinto capitão Lamarca.
Não estou aqui
a fazer qualquer insinuação sobre uma expressão de apologia ao revolucionário
Lamarca, apenas mostrando o meu repudio a traição de que resultou a sua morte.
Desde criança,
ainda menino, condeno a traição. Jesus Cristo fora, evidentemente, traído
durante a sua vida e, sucessivamente, também, após a sua morte.
A busca de um
passado perdido esta voltada na Criação de uma comissão, de abrangência
nacional, sobre a verdade.
Essa “verdade”
que Lula diz e visa ser encontrada, está dirigida quanto ao que dispõe a Lei de
Anistia, pelo que pretende:
1.
“examinar as violações de direitos humanos, a fim de
promover a reconciliação nacional”;
2.
“identificar e tornar publicadas estruturas
interligadas para a prática de violações de direitos humanos, suas ramificações
nos diversos aparelhos do Estado e de outras instâncias da sociedade”.
Ora... Que
verdade Lula quer fazer da verdade sobre o que dera inicio a Ditadura Militar e
sua abrangência?
A ditadura é
um acontecimento histórico, causado por traições à Constituição Federal, onde
ficou demonstrado a derrota dos impostores pela traição de um de seus membros.
É isso que Lula deseja modificar? Parece
que sim...
E, em assim
procedendo, Lula tenta enganar ao poder militar e a sociedade, como um todo,
pois o que exprime como “examinar” não o será, tão somente, ver como foram as
violações de direitos humanos e sim “investigar”...
E essas
investigações, pelo que percebo, terão, necessariamente, de se montar,
artificialmente, espetáculos fictícios ou hipotéticos de cenas imaginarias de
torturas. Ora... r i d í c u l o.
Vemos que em
sua intenção fala em “examinar as violações de direitos humanos, a fim de
“promover a reconciliação nacional”.
Pelo emprego
do termo “examinar as violações...” verifica-se que haverá uma investigação e,
consequentemente, o ato de “promover a reconciliação...” está propositalmente
estabelecido e empregado, assim penso. como um perdão á oferecer à ditadura, como essa fosse a
grande causadora dos propósitos ilícitos
dos revoltosos.
Conciliação,
portanto, seria a reunião, consciente e voluntária, para por fim a um estado de
inquietação ou mesmo de intrigas. E isso não consta de sua vontade.
Examinando a
sua pretensão, vou de encontro a uma matéria, de minha autoria, muito comentada
em algumas necessárias oportunidades, sob o título Anistia, Ampla, Geral e
Irrestrita, na qual comento, entre outras verdades, na oportunidade em que tive
o prazer de conhecer o protótipo da Lei de Anistia, das mãos do presidente
Figueiredo, e ao responder-lhe sobre o que achava dissera ser muito boa e
proveitosa para os rebeldes e que poderiam, muito mais tarde, exigirem
muito mais, por serem, segundo suas vontades, órfãos do sistema, quando os são,
na verdade, pela própria derrota.
E aí está a
minha previsão. Além de auferirem vantagens milionárias e gozarem de suas
posições também milionárias no governo que não merecem, por assim ficar demonstrado,
com a agitação de uma Comissão sobre a Verdade que mais está sendo reconhecida
como Verdade da Mentira, esquecem, pela falta de maturidade política, que o
tiro pode sair pela culatra, eis que tal injusta e descabida agitação poderá levar o Brasil a um estado de
grande e tumultuada ocorrência danosa.
A verdade é
que Lula está governando grande parte dos estados alienígenas, pela sua “sabedoria”,
assim entendida e admirada no exterior. Sua ausência diante do que vem
ocorrendo, penso,é um fator prejudicial, porque nada tem visto, nada sabe e
isso tudo e mais alguma coisa, tem levado grande parte de seus colaboradores
“percevejos” a direcioná-lo a caminhos perigosos, puxando-lhe quem sabe, “o seu
tapete,”
E, em assim
pensando, afinal o que Lula deseja com tudo isso para a senhora Dilma. Terá ela
competência ou sustentação política para gerenciar um Brasil envolvido por
desarranjos e agitações provocadas pela epidemia da corrupção e pelas
ocorrências danosas e nefastas causadas pela “Comissão de Lula”. Será, ela,
admirada e apoiada como uma possível ditadora?
E diante de
tão angustiosa expectativa, volto meus pensamentos, também, aos acontecimentos
trágicos ocorridos no Haiti, onde a miséria e a falta de solidariedade de todos
os países continuarão a se fazer presente, assim penso, pois não creio que, efetivamente,
todos os recursos financeiros ali tenham chegado, ou mesmo sido empregado para
o fim a que se diz.
Entretanto, ao
ver a disposição de Lula em ajudar a reconstrução daquele país aqui vai meu
recado, sincero, harmonioso e interessado, tão somente, em ter certeza de que
as suas gratas ofertas poderão, certamente, serem ali empregadas como seus
desejos, desde que toda a fortuna necessária saia do Brasil, através das
grandes empreiteiras, como Camargo Correa e outras e sob a previsão eficiente
do TCU.
Mas... Brilhantemente
Lula quer adotar aquele país e para isso tem mandado grandes recursos
financeiros. Seu gesto, entretanto, seria de louvor se o “problema do Haiti”
servisse de exemplo, não da forma nefasta como acontecido pelas forças da natureza, mas
pela grande miséria de fome e de sede por que passa a grande população dos
sertões brasileiros e pelos infelizes moradores de ruas.
Trinta e cinco
milhões de reais, serviriam para a
construção mais de 25.000 poços artesianos, pelo preço de 500 reais a unidade,
sem a concorrência da corrupção e de cerca de mais de 12 mil casas
pré-fabricadas, nos sertões.
Pelo tempo em que Lula está no governo, ou seja, sete longos anos, poderia
, também, ter empregado, anualmente, 35
milhões na pobreza, o que daria um total de 245 milhões de reais. E
assim grande parte do povo na miséria teria, ao menos, um relativo recurso
mínimo para a sua sobrevivência.
Ainda ontem fui
visitado por um grande amigo de infância, parlamentar há muitos anos e conversamos
a respeito desse assunto. Ficou, evidentemente, impressionado com as minhas
“imaginações” e me dissera que tenho boas idéias para ser parlamentar. Ora... E
lhe perguntei o que ele faz na política há mais de 25 anos a não ser aproveitar
os efeitos pára-quedas? Ele sorriu e se despediu sorrindo como a grande maioria
de seus companheiros corruptos.
Efeito pára-quedas surgiu de minha observação
durante episódios presenciados em uma operação militar, visto que na procura
para o pouso sempre se busca onde a segurança e as acomodações forem mais
proveitosas. Penso que tal efeito, ou
seja, “pára-quedas” seja comum a maioria dos que estão como nossos representantes,
no poder legislativo.
E diante de
tão humilhante forma com que a política, vem se apresentando, volto meus
pensamentos a todas essas preocupações, esperando que tudo o que se apresenta hoje, (no atual
presente) não o seja, no passado encontrado.
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Nota 2 : NNNN
Nota 2 : NNNN
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