19/08/2009
“AMBIÇÃO - DESEJO VEEMENTE DOS INDESEJÁVEIS, MAL QUE FOMENTA MALES”
(Evandro de Andrade Bastos)
Em meu
livro O Rosto Que Não Conhecemos como em minha coluna neste site do votebrasil,
há importantes comentários sobre o poder do cérebro, referentes, não só quanto
a vida humana, como também, observações, alicerçadas pelos eficientes estudos
da Neurociência.
O tema que
agora me oferece vantagem e penso ser de grande valia quanto a tumultuada, e
porque não dizer, vergonhosa ocorrência
de gravíssimas irregularidades
praticadas pela Rede de Televisão Record , conjuntamente com a Igreja Universal
Do Reino de Deus ,pelo que a similar, ou seja , a Rede Globo de Televisão vem
tornando, de forma jornalística, pode,
evidentemente, nos levar a entendimentos
lógicos e precisos de que a
proliferação, em alta escala, de indesejáveis igrejas evangélicas surgira com o aparecimento da denunciada Igreja Universal, criada e montada pelo senhor Edir
Macedo, sem que as autoridades competentes examinassem, à luz do Direito, as
suas finalidades para a devida garantia
constitucional, ou não..
Refiro,
entretanto, como "indesejáveis igrejas evangélicas", as que não
podem, e não pertencem, pois, as correntes legais da boa e perfeita
administração do Cristianismo que as igrejas verdadeiras, isto é, protestantes
e evangélicas exercem dignamente por todo este Universo.
A
liberalidade e a sua competente constitucionalidade quanto a “liberdade de
expressão e de pensamento”, prevista em nossa Constituição, ajustada ao “livre
exercício e prática religiosa”, determina que a religião, como um todo, seja
exercida dentro dos princípios morais e espirituais.
A
Indesejável Fomentação de Males, matéria já conhecida de muitos que navegam
neste votebrasil e que fora objeto alicerçador da idéia central de grande parte
do que apresento em meu livro O Rosto Que Não Conhecemos, bem que poderia, por
si só, resumir, em tese, que o egoísmo, a vaidade usurpadora, a falta de
respeito ao sentimento religioso tornando escarnecedor e vilipendioso por
motivo de função religiosa tem sido largamente, usado, de forma e maneira extravagante,
ou seja, esdrúxula, por parte de pretensos pastores na obtenção de proveitos e
vantagens ilícitas.
Assim
vemos que exemplos de tal ordem e natureza são publicamente realizados em
emissora de televisão, em flagrante desrespeito à Lei, onde elementos ditos
como pastores encenam verdadeiros espetáculos de curas em pessoas que dizem ser
portadores de enfermidades incuráveis, como o câncer, AIDS, cegueiras etc.
São,
evidentemente, espetáculos mentirosos, forçados, naturalmente, por confissões
de quem ali aparece dizendo ter esta ou aquela enfermidade e recebendo, quem
sabe? Algum dinheiro em troca.
Com
elevada freqüência montam cenas de “descarregos”, ou seja, de tirar o diabo dos
corpos dos inocentes, aliadas, ainda, a ridículos e falsos milagres,
notadamente com a aceitação e permissão dos que ali comparecem.
Outras, como
uma grande maioria, por simples egoísmo ou desesperadas por falta de empregos e
por lhes faltarem, efetivamente, meios necessários à sua subsistência e, ainda,
por causas diversas levadas a efeitos por extravagâncias e até pelas
conseqüências da prodigalidade ali comparecem, como recursos para que seus
problemas financeiros e tumultuados sejam resolvidos.
Sabemos
perfeitamente que em tudo na vida custa um determinado preço. A regra está
assim afirmada. Mas o preço para que os problemas dos “aflitos” sejam
“resolvidos pelos intitulados pastores”, que lhes promete solução imediata
através de “benção” que em nome de Jesus o pastor lhes consagra, na grande
maioria dessas igrejas, tem identificação certa, ou seja, uma contribuição
financeira.
Tal
contribuição ou contribuições assim determinadas nada tem haver com a
obrigatoriedade dos chamados dízimos. São, pois, bastantemente onerosas e
muitas das vezes, por sucessivos pedidos de socorros, causados, talvez, pelo
vício de estarem exigindo mais “bênçãos", os tornam senhores da miséria e
quem sabe? Da prostituição e da criminalidade.
Não se
torna necessário visitar tais igrejas quando ali realizam encontros. Basta
ligar o aparelho de televisão, principalmente, pelas manhãs e assistir a tais espetáculos.
Em cerca
de cinco emissoras de televisão, todas as manhãs, no horário compreendido entre
cinco e 8 horas, pelo menos seis apresentações de espetáculos “evangélicos” estão
em evidência em auditórios exageradamente superlotados.
Entendo
que a Censura, como órgão de controle de tudo o que se relacionava com a liberdade
de expressão e de pensamento, antes e durante a Ditadura-Militar não fora e,
não é e não será o meio capaz de coibir ou evitar ocorrências que o governo entender
como prejudicial sob qualquer pretexto e assunto.
É
evidente que a liberdade jornalística há que ser ampla quanto aos assuntos
verdadeiramente explicáveis e reais. A difamação, calúnia, desagravos, críticas
abusivas e tendenciosas, tem em nosso Código Penal subsídio para tratar dos
assuntos.
Quanto à
liberdade literária, com exceção às críticas, comentários diversos e políticos
que estão situados como função jornalística, não deve ser confundida livre
quando palavras e histórias representarem cenas violentas de sexo que sirvam de
incitação ao libido e que tão só, para tal fim, foram preparadas.
Mas... A
liberalidade de toda e qualquer ocorrência nociva, como a proliferação da
marginalidade e outras, como as que tais supostas igrejas vêm exercendo,
segundo o que penso, cabe ao governo como o principal responsável por tais desordens,
à vista da indesejável ociosidade e prevaricação que, como fator de uma legalidade
permitida, fomenta consideravelmente males de toda ordem e espécie.
De volta ao passado podemos imaginar que o
papel representado pela Igreja católica, onde a igreja tinha o poder absoluto
do livre exercício de irregularidades de toda sorte, inclusive a prática de torturas
e assassinatos, como pressão psicológica. Para que o povo, inclusive o judeu, aceitasse
os ensinamentos e os seus dogmas como idealizados por Deus, ao que nos parece,
está se repetindo, não da forma de genocídios e de holocausto, mas de uma
maneira também brutal de enganar aos fiéis, tirando-lhe, não a vida, mas parte
ou grande parte de seus patrimônios.
Tais
atitudes, atos e ações, assim praticados, constituem, sem dúvidas, ilícitos
penais, como formação de quadrilha ou bandos, combinados com a figura, também
delituosa, do estelionato.
A religião, assim como apresentada, descaracteriza
e torna nula a liberalidade prevista na Constituição Federal.
É
necessário que o governo examine tais ocorrências e não se acomode à
prevaricação como meio para obtenção favorável de proveitos que só o pleito
eleitoral define e encerra.
Entretanto,
ainda com relação às más notícias sobre a rede Record de televisão e Igreja
Universal do Reino de Deus, lamento... E
como cristão e cidadão condeno o senhor Edir Macedo por ter se mostrado um
grande impostor, há mais ou menos três anos passados, em um vídeo apresentado péla
TV - Globo, durante um recreio em uma chácara, na oportunidade em que orientava
seus auxiliares, “pastores”, a dizerem em suas pregações que deveriam dizer aos
fiéis, nas igrejas, que Jesus dissera isso ou aquilo, ou seja, que deveriam
mentir dizendo que Jesus fez isso e aquilo e prosseguiu: “vocês dizem o que
quiserem o que passar por suas mentes. Mintam e só não digam que ele era viado porque
assim também é demais”.
Ora... Se
a Igreja de Edir Macedo alcançou o estado em que hoje se encontra, entendo como
sendo conseqüência do descaso e inércia de nossas autoridades.
Se alguém,
como milhares de pessoas, alimentam o incrível apogeu e outros gozam,
indubitavelmente, dos lucros obtidos pela igreja e emissora de TV, isso é um
problema que cabe, não só ao Ministério Público Federal e ao Supremo Tribunal
Federal resolver, eis que
ambos os poderes, são consorciados aos interesses constitucionais, como
fiscais, respectivamente, da Constituição Federal.
Não creio
e penso que uma CPI instaurada pelo Congresso Nacional possa chegar a um
resultado satisfatório para intervir quanto a uma proibição dessa igreja e de
outras.
A
globalização observada pelos cartéis de congressistas evangélicos não terá
efeitos quanto ao que aqui é apresentado, pois a população evangélica que
poderia ter recebido, de Martin Lutero, tão logo a sua reforma protestante, a
indicação e formação de um só poder central, como as católicas, não ocorreu.
As
mudanças e transformações porque passou o protestantismo, penso que tiveram
razão de ser. E dentre tais transformações ainda penso que assim ocorreram
dadas a saudável liberalidade de seus membros que, por uma linha democrática reconhecem,
sem quaisquer espécie de coações, o direito da liberdade de expressão e de
pensamento, o que não fora aplicado, entendido e respeitado pela Igreja
Católica do passado.
Existindo,
pois uma variedade de igrejas na corrente evangélica, forçada, naturalmente por
decisões justas, assim mesmo, todas, ao mesmo tempo e em só lugar (ao lado de
Cristo) não aprovam o que outras, erguidas sem o alicerce do Evangelho, vem
praticando horrores de destruição, pois tal proliferação é autônoma
por não possuírem permissão para tal, bastando para tal proceder registro público.
Vale a
pena lembrar que nem todas as igrejas dessa grandiosa proliferação são voltadas,
tão somente, para lucros financeiros. Há modestas igrejinhas que se instalam em
construções precárias, tendo ou não, seus dirigentes habilidade em teologia, e
fazem dos momentos de concentrações a aleluia em Cristo.
Mas... Se
a Igreja Universal do Reino de Deus, com seus belos e riquíssimos templos
erguidos em varias parte do mundo tivesse a finalidade única de administrar o
Cristianismo como as demais tradicionais, penso que a grande Gloria do
respeitável Martim Lutero estaria também satisfeita, por mais esta ocorrência
de laudabilidade.
A verdade, porém, é mais preocupante,
pois tal igreja (Universal) tem em seus luxuosos palácios não o coração de
Cristo, mas... Sim uma “instituição financeira” onde a entrada da fortuna é
propiciada pelo uso exclusivo de venda de indulgências e de bênçãos em
propaganda ao nome de Jesus Cristo.
Assim
vemos que o mundo evangélico segue por horizontes, se não diferentes, mas distanciado
de outros seguidores. Daí a proliferação autônoma segue uma constante aparição de novos adeptos , pelo que a edificação de novos
templos e o ofício religioso é ,
efetivamente, rendoso do ponto de vista, tão somente, financeiro.
A verdade,
porém, quanto aos benefícios que os fiéis possam alcançar pela crença natural
existente nos humanos, ou motivada por obsessões dogmatizadas, empregadas para
iludir os incautos, através de pretensos pastores, é mais complexa quando a
mente daquele que busca alternativas para soluções que fogem à realidade e
assim, desesperados, esquecem que seus cérebros são a razão verdadeira que podem
oferecer e informar sobre o que é ou não possível.
Milagres
e benção realmente existem. Mas em silêncio... Como bem disse um grande amigo,
ministro protestante, quando de sua visita após a minha cirurgia cardíaca.
Indulgências,
bênçãos etc.etc. foram palco de vendas pela Igreja do passado. O nome de Jesus Cristo e de Deus foram largamente
usados e empregados como carro-chefe para a obediência à Igreja.
A benção
não é vendida e sim conquistada. É,
essencialmente, um acontecimento sublime e tem razões celestiais para que seja
alcançada.
Não é a
Igreja ou o homem pastor ou sacerdote que irá abençoar ou que possue poder para
tal levando a Deus tal solicitação. Evidentemente, penso que uma corrente de
vontades seja possível, se assim houver que ser pelo menos para que sejam
nossas inquietações e sofrimentos amenizados.
Há muita
ignorância por parte de um grande número de pessoas, seja de pouca instrução ou
bem instruídas. Todavia, penso que a ignorância, ou mesmo a crença, muitas das
vezes, ou está desabilitada ou não está voltada para a verdade que existe ou
que possa existir.
No dia 18
próximo passado, pelo jornal da Record, Edir Macedo fora entrevistado por
uma profissional jornalista que
brilhantemente, sendo ou não sua funcionária, mostrou seriedade em suas indagações quanto ao que a Rede Globo vem noticiando.
Durante a
entrevista a Record mostrou imagens sobre a pessoa do fundador da TV - Globo,
aliadas a irregularidades praticadas em
toda a área daquela emissora.
O fato e
ocorrência desastrosa, porém, para mim, fora quando Edir Macedo declarou que não
gosta de religião e que religião não presta por só cometer brigas e
discórdias. Ora... E o que faz a sua
Grande Universal? Afinal o que é a
Igreja Universal do Reino de Deus? Como Igreja que é não é seguidora do Cristianismo?
Se Edir Macedo não gosta de religião
para que fim, então, construiu tal igreja e vem espalhando outras pelo mundo afora.
Como pode
não gostar de religião se a sua grande “empresa” tem, aparentemente, condição
de cunho religioso ou para tal poder-se-ia, assim o ser?
Como pode
blasfemar que detesta religião se a invenção de tal igreja surgira para levar,
artificialmente, os incautos fiéis a acreditarem possuir cunho religioso e ser
ele, Edir Macedo, como pretenso bispo, voltado para o exercício do oficio do Cristianismo,
pela contumácia apresentação de suas insinuadas
pregações em nome
de Cristo e de Deus?
Detestando
ou desprezando religião, como disse, mostra que não é agradecido pelo o que a
Igreja Universal do Reino de Deus lhe proporciona, ou seja, riqueza e grandes
lucros financeiros
A
religião, segundo os dicionários nos diz: “é um conjunto de práticas e
princípios que regem as relações entre o homem e a divindade: é doutrina
religiosa; dever sagrado; ordem religiosa; crença viva; sistema riquezas, luxos
solidário de crenças e práticas relativas a coisas sagradas”.
Assim,
podemos entender e até acreditar que em nada a Igreja Universal tem de
religião, pois, tal qual a Igreja do longínquo passado e primeira do mundo, também
levara séculos ausente de religião sem que a teologia fosse condição de
exercê-la, praticá-la e empregada.
Finalmente,
não fora, tão somente, o Papa Leão X, do século XVI que muito lucrara usando o
nome de Cristo. Suas palavras assim enunciadas: “... Tem nos servido bem este
mito de Cristo”, mostra que muita gente, como Edir Macedo e outros estão
enriquecendo através de uma pregação satânica.
Considerando
que Jesus Cristo, por sua ausência, não pode se defender de ataques abusivos a
sua honra e dignidade, como os que foram provocados por Edir Macedo, ao
comentar e instruir seus oficiais“ a dizerem em suas pregações que devem mentir, dizer que Jesus fez e falou
isso e aquilo ,mas não dizer que ele era VIADO PORQUE ASSIM É DEMAIS, entendo
que o mesmo cometera graves irregularidades
com vistas a um processo a cargo de
todas as cortes de justiça, nacional e
internacional .
No mesmo
sentido penso que o Vaticano, como detentor de uma tutoria legítima, não só
sobre a pessoa que Jesus foi e que ainda é, e que, como iniciador do Cristianismo,
dando-lhe vida, desde a sua trágica morte, guardando e mantendo, secretamente,
os restos mortais de Jesus Cristo, segundo penso - e acredito no que penso –
como bem apresento em meu livro, já citado, merece, pois, a glória de ser o
grande autor do Cristianismo, gerenciado juntamente com as demais religiões cristãs.
Assim
sendo, penso, ainda, que qualquer uma dessas religiões, por si só, estão
capacitadas para representar o Cristianismo e a imagem sagrada de Cristo, em
qualquer lugar onde a Justiça possa prevalecer.
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