sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

19/08/2009

“AMBIÇÃO - DESEJO VEEMENTE DOS INDESEJÁVEIS, MAL QUE FOMENTA MALES”
(Evandro de Andrade Bastos)


Em meu livro O Rosto Que Não Conhecemos como em minha coluna neste site do votebrasil, há importantes comentários sobre o poder do cérebro, referentes, não só quanto a vida humana, como também, observações, alicerçadas pelos eficientes estudos da Neurociência.
O tema que agora me oferece vantagem e penso ser de grande valia quanto a tumultuada, e porque não dizer, vergonhosa   ocorrência  de gravíssimas irregularidades praticadas pela Rede de Televisão Record , conjuntamente com a Igreja Universal Do Reino de Deus ,pelo   que a similar, ou seja , a Rede  Globo de Televisão  vem  tornando, de forma jornalística,  pode, evidentemente, nos levar  a entendimentos lógicos  e precisos de que a proliferação, em alta escala, de indesejáveis igrejas evangélicas  surgira com o aparecimento da  denunciada Igreja  Universal, criada e montada pelo senhor Edir Macedo, sem que as autoridades competentes examinassem, à luz do Direito, as suas finalidades para a devida  garantia constitucional, ou não..
Refiro, entretanto, como "indesejáveis igrejas evangélicas", as que não podem, e não pertencem, pois, as correntes legais da boa e perfeita administração do Cristianismo que as igrejas verdadeiras, isto é, protestantes e evangélicas exercem dignamente por todo este Universo.
A liberalidade e a sua competente constitucionalidade quanto a “liberdade de expressão e de pensamento”, prevista em nossa Constituição, ajustada ao “livre exercício e prática religiosa”, determina que a religião, como um todo, seja exercida dentro dos princípios morais e espirituais.
A Indesejável Fomentação de Males, matéria já conhecida de muitos que navegam neste votebrasil e que fora objeto alicerçador da idéia central de grande parte do que apresento em meu livro O Rosto Que Não Conhecemos, bem que poderia, por si só, resumir, em tese, que o egoísmo, a vaidade usurpadora, a falta de respeito ao sentimento religioso tornando escarnecedor e vilipendioso por motivo de função religiosa tem sido largamente, usado, de forma e maneira extravagante, ou seja, esdrúxula, por parte de pretensos pastores na obtenção de proveitos e vantagens ilícitas.
Assim vemos que exemplos de tal ordem e natureza são publicamente realizados em emissora de televisão, em flagrante desrespeito à Lei, onde elementos ditos como pastores encenam verdadeiros espetáculos de curas em pessoas que dizem ser portadores de enfermidades incuráveis, como o câncer, AIDS, cegueiras etc.
São, evidentemente, espetáculos mentirosos, forçados, naturalmente, por confissões de quem ali aparece dizendo ter esta ou aquela enfermidade e recebendo, quem sabe? Algum dinheiro em troca.
Com elevada freqüência montam cenas de “descarregos”, ou seja, de tirar o diabo dos corpos dos inocentes, aliadas, ainda, a ridículos e falsos milagres, notadamente com a aceitação e permissão dos que ali comparecem.
Outras, como uma grande maioria, por simples egoísmo ou desesperadas por falta de empregos e por lhes faltarem, efetivamente, meios necessários à sua subsistência e, ainda, por causas diversas levadas a efeitos por extravagâncias e até pelas conseqüências da prodigalidade ali comparecem, como recursos para que seus problemas financeiros e tumultuados sejam resolvidos.
Sabemos perfeitamente que em tudo na vida custa um determinado preço. A regra está assim afirmada. Mas o preço para que os problemas dos “aflitos” sejam “resolvidos pelos intitulados pastores”, que lhes promete solução imediata através de “benção” que em nome de Jesus o pastor lhes consagra, na grande maioria dessas igrejas, tem identificação certa, ou seja, uma contribuição financeira.
Tal contribuição ou contribuições assim determinadas nada tem haver com a obrigatoriedade dos chamados dízimos. São, pois, bastantemente onerosas e muitas das vezes, por sucessivos pedidos de socorros, causados, talvez, pelo vício de estarem exigindo mais “bênçãos", os tornam senhores da miséria e quem sabe? Da prostituição e da criminalidade.
Não se torna necessário visitar tais igrejas quando ali realizam encontros. Basta ligar o aparelho de televisão, principalmente, pelas manhãs e assistir a tais espetáculos.
Em cerca de cinco emissoras de televisão, todas as manhãs, no horário compreendido entre cinco e 8 horas, pelo menos seis apresentações de espetáculos “evangélicos” estão em evidência em auditórios exageradamente superlotados.
Entendo que a Censura, como órgão de controle de tudo o que se relacionava com a liberdade de expressão e de pensamento, antes e durante a Ditadura-Militar não fora e, não é e não será o meio capaz de coibir ou evitar ocorrências que o governo entender como prejudicial sob qualquer pretexto e assunto.
É evidente que a liberdade jornalística há que ser ampla quanto aos assuntos verdadeiramente explicáveis e reais. A difamação, calúnia, desagravos, críticas abusivas e tendenciosas, tem em nosso Código Penal subsídio para tratar dos assuntos.
Quanto à liberdade literária, com exceção às críticas, comentários diversos e políticos que estão situados como função jornalística, não deve ser confundida livre quando palavras e histórias representarem cenas violentas de sexo que sirvam de incitação ao libido e que tão só, para tal fim, foram preparadas.
Mas... A liberalidade de toda e qualquer ocorrência nociva, como a proliferação da marginalidade e outras, como as que tais supostas igrejas vêm exercendo, segundo o que penso, cabe ao governo como o principal responsável por tais desordens, à vista da indesejável ociosidade e prevaricação que, como fator de uma legalidade permitida, fomenta consideravelmente males de toda ordem e espécie.
        De volta ao passado podemos imaginar que o papel representado pela Igreja católica, onde a igreja tinha o poder absoluto do livre exercício de irregularidades de toda sorte, inclusive a prática de torturas e assassinatos, como pressão psicológica.  Para que o povo, inclusive o judeu, aceitasse os ensinamentos e os seus dogmas como idealizados por Deus, ao que nos parece, está se repetindo, não da forma de genocídios e de holocausto, mas de uma maneira também brutal de enganar aos fiéis, tirando-lhe, não a vida, mas parte ou grande parte de seus patrimônios.
Tais atitudes, atos e ações, assim praticados, constituem, sem dúvidas, ilícitos penais, como formação de quadrilha ou bandos, combinados com a figura, também delituosa, do estelionato.
 A religião, assim como apresentada, descaracteriza e torna nula a liberalidade prevista na Constituição Federal.
É necessário que o governo examine tais ocorrências e não se acomode à prevaricação como meio para obtenção favorável de proveitos que só o pleito eleitoral define e encerra.
Entretanto, ainda com relação às más notícias sobre a rede Record de televisão e Igreja Universal do Reino de Deus, lamento...  E como cristão e cidadão condeno o senhor Edir Macedo por ter se mostrado um grande impostor, há mais ou menos três anos passados, em um vídeo apresentado péla TV - Globo, durante um recreio em uma chácara, na oportunidade em que orientava seus auxiliares, “pastores”, a dizerem em suas pregações que deveriam dizer aos fiéis, nas igrejas, que Jesus dissera isso ou aquilo, ou seja, que deveriam mentir dizendo que Jesus fez isso e aquilo e prosseguiu: “vocês dizem o que quiserem o que passar por suas mentes. Mintam e só não digam que ele era viado porque assim também é demais”.
Ora... Se a Igreja de Edir Macedo alcançou o estado em que hoje se encontra, entendo como sendo conseqüência do descaso e inércia de nossas autoridades.
Se alguém, como milhares de pessoas, alimentam o incrível apogeu e outros gozam, indubitavelmente, dos lucros obtidos pela igreja e emissora de TV, isso é um problema que cabe, não só ao Ministério Público Federal e ao Supremo Tribunal Federal              resolver, eis que ambos os poderes, são consorciados aos interesses constitucionais, como fiscais, respectivamente, da Constituição Federal.
Não creio e penso que uma CPI instaurada pelo Congresso Nacional possa chegar a um resultado satisfatório para intervir quanto a uma proibição dessa igreja e de outras.
A globalização observada pelos cartéis de congressistas evangélicos não terá efeitos quanto ao que aqui é apresentado, pois a população evangélica que poderia ter recebido, de Martin Lutero, tão logo a sua reforma protestante, a indicação e formação de um só poder central, como as católicas, não ocorreu.          
As mudanças e transformações porque passou o protestantismo, penso que tiveram razão de ser. E dentre tais transformações ainda penso que assim ocorreram dadas a saudável liberalidade de seus membros que, por uma linha democrática reconhecem, sem quaisquer espécie de coações, o direito da liberdade de expressão e de pensamento, o que não fora aplicado, entendido e respeitado pela Igreja Católica do passado.  
Existindo, pois uma variedade de igrejas na corrente evangélica, forçada, naturalmente por decisões justas, assim mesmo, todas, ao mesmo tempo e em só lugar (ao lado de Cristo) não aprovam o que outras, erguidas sem o alicerce do Evangelho, vem praticando horrores de destruição, pois tal proliferação  é autônoma  por não possuírem  permissão  para tal, bastando para tal  proceder registro público.
Vale a pena lembrar que nem todas as igrejas dessa grandiosa proliferação são voltadas, tão somente, para lucros financeiros. Há modestas igrejinhas que se instalam em construções precárias, tendo ou não, seus dirigentes habilidade em teologia, e fazem dos momentos de concentrações a aleluia em Cristo.
Mas... Se a Igreja Universal do Reino de Deus, com seus belos e riquíssimos templos erguidos em varias parte do mundo tivesse a finalidade única de administrar o Cristianismo como as demais tradicionais, penso que a grande Gloria do respeitável Martim Lutero estaria também satisfeita, por mais esta ocorrência de laudabilidade.
        A verdade, porém, é mais preocupante, pois tal igreja (Universal) tem em seus luxuosos palácios não o coração de Cristo, mas... Sim uma “instituição financeira” onde a entrada da fortuna é propiciada pelo uso exclusivo de venda de indulgências e de bênçãos em propaganda ao nome de Jesus Cristo.
Assim vemos que o mundo evangélico segue por horizontes, se não diferentes, mas distanciado de outros seguidores. Daí a proliferação autônoma segue uma constante  aparição de novos  adeptos , pelo que a edificação de novos templos e o ofício religioso  é , efetivamente, rendoso do ponto de vista, tão somente, financeiro.
A verdade, porém, quanto aos benefícios que os fiéis possam alcançar pela crença natural existente nos humanos, ou motivada por obsessões dogmatizadas, empregadas para iludir os incautos, através de pretensos pastores, é mais complexa quando a mente daquele que busca alternativas para soluções que fogem à realidade e assim, desesperados, esquecem que seus cérebros são a razão verdadeira que podem oferecer e informar sobre o que é ou não possível.
Milagres e benção realmente existem. Mas em silêncio... Como bem disse um grande amigo, ministro protestante, quando de sua visita após a minha cirurgia cardíaca.
Indulgências, bênçãos etc.etc. foram palco de vendas pela Igreja do passado.  O nome de Jesus Cristo e de Deus foram largamente usados e empregados como carro-chefe para a obediência à Igreja.
A benção não é vendida e sim conquistada.  É, essencialmente, um acontecimento sublime e tem razões celestiais para que seja alcançada.      
Não é a Igreja ou o homem pastor ou sacerdote que irá abençoar ou que possue poder para tal levando a Deus tal solicitação. Evidentemente, penso que uma corrente de vontades seja possível, se assim houver que ser pelo menos para que sejam nossas inquietações e sofrimentos amenizados.
Há muita ignorância por parte de um grande número de pessoas, seja de pouca instrução ou bem instruídas. Todavia, penso que a ignorância, ou mesmo a crença, muitas das vezes, ou está desabilitada ou não está voltada para a verdade que existe ou que possa existir.
No dia 18 próximo passado, pelo jornal da Record, Edir Macedo fora entrevistado por uma  profissional jornalista que brilhantemente, sendo ou não sua funcionária, mostrou  seriedade em suas indagações  quanto ao que a Rede Globo vem noticiando.
Durante a entrevista a Record mostrou imagens sobre a pessoa do fundador da TV - Globo, aliadas a irregularidades praticadas  em toda a área daquela emissora.
O fato e ocorrência desastrosa, porém, para mim, fora quando Edir Macedo declarou que não gosta de religião e que religião não presta por só cometer brigas e discórdias.  Ora... E o que faz a sua Grande Universal?  Afinal o que é a Igreja Universal do Reino de Deus? Como Igreja que é não é seguidora do Cristianismo?  Se Edir Macedo não gosta de religião para que fim, então, construiu tal igreja e vem espalhando outras pelo mundo afora.
Como pode não gostar de religião se a sua grande “empresa” tem, aparentemente, condição de cunho religioso ou para tal poder-se-ia, assim o ser?
Como pode blasfemar que detesta religião se a invenção de tal igreja surgira para levar, artificialmente, os incautos fiéis a acreditarem possuir cunho religioso e ser ele, Edir Macedo, como pretenso bispo, voltado para o exercício do oficio do Cristianismo, pela contumácia apresentação de suas insinuadas                  pregações em nome de Cristo e de Deus?
Detestando ou desprezando religião, como disse, mostra que não é agradecido pelo o que a Igreja Universal do Reino de Deus lhe proporciona, ou seja, riqueza e grandes lucros financeiros
A religião, segundo os dicionários nos diz: “é um conjunto de práticas e princípios que regem as relações entre o homem e a divindade: é doutrina religiosa; dever sagrado; ordem religiosa; crença viva; sistema riquezas, luxos solidário de crenças e práticas relativas a coisas sagradas”.
Assim, podemos entender e até acreditar que em nada a Igreja Universal tem de religião, pois, tal qual a Igreja do longínquo passado e primeira do mundo, também levara séculos ausente de religião sem que a teologia fosse condição de exercê-la, praticá-la e empregada.
Finalmente, não fora, tão somente, o Papa Leão X, do século XVI que muito lucrara usando o nome de Cristo. Suas palavras assim enunciadas: “... Tem nos servido bem este mito de Cristo”, mostra que muita gente, como Edir Macedo e outros estão enriquecendo através de uma pregação satânica.
Considerando que Jesus Cristo, por sua ausência, não pode se defender de ataques abusivos a sua honra e dignidade, como os que foram provocados por Edir Macedo, ao comentar e instruir seus oficiais“ a dizerem em suas pregações  que devem mentir, dizer que Jesus fez e falou isso e aquilo ,mas não dizer que ele era VIADO PORQUE ASSIM É DEMAIS, entendo que o mesmo cometera  graves irregularidades com vistas a um processo  a cargo de todas as cortes de justiça, nacional e  internacional .
No mesmo sentido penso que o Vaticano, como detentor de uma tutoria legítima, não só sobre a pessoa que Jesus foi e que ainda é, e que, como iniciador do Cristianismo, dando-lhe vida, desde a sua trágica morte, guardando e mantendo, secretamente, os restos mortais de Jesus Cristo, segundo penso - e acredito no que penso – como bem apresento em meu livro, já citado, merece, pois, a glória de ser o grande autor do Cristianismo, gerenciado juntamente com as demais religiões cristãs.
Assim sendo, penso, ainda, que qualquer uma dessas religiões, por si só, estão capacitadas para representar o Cristianismo e a imagem sagrada de Cristo, em qualquer lugar onde a Justiça possa prevalecer.
  
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