quarta-feira, 26 de julho de 2017
VOLTO... NOVAMENTE COM CARTA ABERTA ao GENERAL VILAS BOAS : "!Senhor general A GLORIOSA DITADURA MILITAR DE 1964, TINHA NAS SUAS FORÇAS ARMADAS ( EXERCITO/ MARINHA E FAB) GRANDIOSOS E BRAVOS GENERAIS, ALMIRANTES E BRIGADEIROS). SABEMOS QUE O BRASIL ESTAVA INFLUENCIADO PELA CORRENTE COMUNISTA INTERNACIONAL E QUE MANIFESTOS IDEOLÓGICOS SE ESPALHAVAM CONTURBANDO A ORDEM E A PAZ PÚBLICA, COLOCANDO- SOBRE MANEIRA - O BRASIL EM ESTADO DESESPERADOR. MAS... SENHOR GENERAL, NA ÉPOCA VOSSA SENHORIA ERA , AINDA, UM MENINO TALVEZ AINDA NÃO HAVIA DESPERTADO PÁRA SER UM GRANDIOSO SOLDADO DESTE NOSSO EXERCITO. PENSO, SE ASSIM O FOSSE, OU SEJA, SER UM SOLDADO DEFENSOR DA PÁTRIA, NÃO ESTARIA HOJE "RECLAMANDO O QUE A POPULAÇÃO MAIS DESEJA, LU SEJA, O RETORNO DA DITADURA MILITAR QUE ATÉ ONTEM GRANDE PÁRTE DO POVO SEM INTELIGÊNCIA E PORTANTO, ANTI-SOCIAL, CONDENAVA OS ATOS VERDADEIROS, JUSTOS E NECESSARIOS À DEFESA DE NOSSO ESTADO DE DIREITO QUE TEM PELA PÁTRIA O SACRIFICIO DA PRÓPRIA VIDA . SENHOR GENERAL... FUI MILITAR DURANTE QUATRO ANOS E MUITO EMBORA TENHA SIDO AUTORIDADE POLICIAL JUDICIÁRIA FEDERAL POR 28 ANOS , AINDA ME JULGO SER MERECEDOR DE TER SIDO FEITO PARA SERVIR, COM FIDELIDADE E HONRA, COMO MILITAR, COMO AUTORIDADE POLICIAL À JUSTIÇA FEDERAL E MILITAR DURANTE O GOVERNO MILITAR. TIVER O GRANDIOSO PRAZER DE TER CONHECIDO A MINUTA PELA QUAL DERA INÍCIO A VIDA DA ANISTIA POLITICA E NELA, EM TODOS OS SEUS PARAGRAFOS SENTÍ , COM PRAZER E ADMIRAÇÃO, O QUE O "NOSSO EXERCITO" FIZERA DE BOM",MAS SENTÍ QUE TUDO O QUE A LEI DE ANISTIA POLITICA REVELAVA,E, OFERECIA , CERTAMENTE HAVERIA DE SER REGEITADA PELOS QUE DELA SE BENEFICIARAM. e AÍ ESTÁ, SENHOR GENERAL. ASSIM, ESPERO QUE VOSSA SENHORIA TENHA CONSCIÊNCIA DE QUE NÃO É SÓ O ESTADO DE DIREITO , A NAÇÃO, A DEMOCRACIA POSITIVA E A LEI ANISTIADORA A QUE O EXERCITO DE ONTEM VIERA DAR AO BRASIL A GRANDIOSA E NECESSÁRIA PAZ, MAS, "PASMEM" A TAL LEI HÁ QUE, NO CASO, HOJE, O "SEU" EXERCITO NÃO É TOTALMENTE SEUI, E SIM DO POVO QUE TENHO A CERTEZA DE QUE ESTARÁ NO CORAÇÃO DE TODOS NO PRÓXIMO DESFILE DA HONRADA E TRADICIONAL "PARADA MILITAR DE 7 DE SETEMBRO". QUE O ESPIRITO DA LEI ANISTIADORA E DE TODOS OS HONRADOS GENERAIS QUE GOVERNARAM O NOSSO POVO E QUE FORAM LEVADOS AO "ORIENTE ETERNO" SINTAM EM VOSSA SENHORIA A NOBREZA QUE O VOSSO ESPADIM LHE GARANTIRA O PODER MAIS ALTO DDA HIERARQUIA MILITAR. COM MEUIS RESPEITOS, AFETUOSOS, MEU SINCERO ABRAÇO. EVANDRO DE A BASTOS.
quarta-feira, 19 de julho de 2017
INVENTARIO DOS BENS E A CORRESPONDENTE SUCESSÃO
HEREDITÁRIA
( Comentário respeitoso)
-19/07/2017-
O título acima não traz em si o que venha a
ser, como matéria jurídica, e, sim, um comentário respeitoso sobre algo, demonstrado na matéria anterior, quanto
ao imóvel residencial, conhecido como
tríplex, em Guarujá, Estado de São Paulo,
edificado , como Condomínio Solaris,
objeto das investigações da Operação
Lava Jato.
Sabendo-se, através do que
nos fora informado pelo “Importuno”,
como salientadas em data de
2010 a 2015, anos calendários das declarações de 2009 a 2014 , nesta coluna, constantes a declaração de titularidade de bens imóveis,
caso sejam verdadeiras as informações ( o que não pode deixar de ser) o ex-presidente Lula é o legítimo proprietário
do apartamento ,triplex, numero 174, pelo que consta no que nos fora informado e devidamente
declarado, por Lula, em suas
declarações de rendas e
proventos, inicialmente em 2009 .
Durante , cerca de dois anos ou mais, LULA
perante ao Juiz Moro, sempre negara que
jamais fora dono do referido imóvel, alegando, como sempre, que em
Cartórios de Imóveis não consta
como ter o imóvel. Entretanto,
embora seja muito esperto para os cometimentos ilícitos de que é
acusado, esquecera que jamais seria descoberto
sobre a sua titularidade real,
junto a Receita Federal. Assim julgara,
assim penso ,ter acreditado que por não ter havido o competente registro no
cartório específico, logicamente não tinha a devida posse.
Ora... por outro lado, ainda,
por não ter finalizado as obras e não ter sido expedido o
Alvará para a devida ocupação ,
logicamente a competente inscrição do
imóvel não poderia ser realizada, o que
o obrigara a registrar o imóvel em suas declarações de renda para os devidos efeitos legais.
A verdade aí está ... O
juiz Moro tinha um trunfo nas mãos e o deixou apresentar no momento exato e
final do processo, processando-o , dignamente e com as honras de conhecimentos
jurídicos ,, valiosos e honrados , como muito não tem sido dado, como bastantes merecidos por grandiosa
parte de magistrados e de alguns elementos do respeitável colegiado do Supremo
Tribunal Federal, de ontem, do passado e do presente.
E... como será o
julgamento através da segunda instância
de Porto Alegre/RS ? Penso- e acredito no que penso - que as quase trezentos folhas que contém o
processo criminal, pelo qual o juiz Moro
(1ª Instância) condenara o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva – o LULA – a 9 (nove) anos, etc.
irá, aumentar a pena que lhe fora dada,
a vista da traição da República, como
governante, e , não só,
aos poderes legítimos do Estado, como a
maior vítima da História do Estado de Direito.
Mas... Lula marcou a sua História
tão maléfica como foram as demais já
ocorridas no Brasil. Entretanto, de maneira bem diferentes, considerando que
fora ele o primeiro e único a sequestrar direitos adquiridos dos trabalhadores e comandar a corrupção sistêmica em toda a área governamental e politica.
È preciso e se faz
necessário entender e aceitar que o as
ocorrências desastrosas da corrupção em nada tem de politica e sim, efetivamente ,de
corrupções como forma e maneira de , embora não tendo efeito político, cometera, efetivamente, crime de
responsabilidade do presidente da República e, como tal a sua condenação
haveria de ser, a meu ver, entendimento e justiça , de prisão perpétua ou
alongada para trinta anos como fator essencial e meritório por crime ao Estado.
Finalizando, ainda reconheço que LULA muito terá a ver com a
Receita Federal, pois a vista de como
fora adquirido o citado tríplex, haverá, de ser o mesmo , como procedimento
legal, exarado pelo STF, levado a competente leilão judicial. Pelo que deverá a
Receita Federal, ainda, de requerer ao STF
o cancelamento do registro do bem imóvel para que não integre ao
competente inventário e sucessão hereditária
os bens da falecida senhora Marisa Inácio Lula da Silva.
O Autor: Evandro de Andrade
Basto (comentarista politico)
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segunda-feira, 17 de julho de 2017
O TRIPLEX
É REALMENTE DE LULA
=17/07/2017=
O Triplex é realmente
de propriedade de Lula. LULA dissera na
justiça e ao público que o imóvel não lhe pertencia. Isso
para não aparecer como aquisição
através de meio ilícito.
Segundo o que informa o
“ Implicante”, na data de ontem, no Facebok,
como consta dos autos do processo de condenação de LULA, por seis longos
anos, Lula registrara nas declarações de renda, a posse do imóvel no Condomínio
SOLARIS. Tal fato só viera a ser
descoberto por meio de uma
quebra judicial de sigilo fiscal , do ex-presidente Lula, com decisão de 23/02/2016,.evento 6 solicitada
pelo MPF, através do processo 5005896-77.2016. 4.04.7000.
As cópias de declarações
de renda e proventos, de Lula, conjuntas
com Maria Leticia Lula da Silva de 2010 a 2015, anos
calendários 2009 e 2014, consta, segundo o
“Implicante”, consta a declaração
de titularidade de clientes
sobre a unidade habitacional n° 141, Edificio Navia, Residencial Mar Cantábrico, no valor de R$ 179.298,96 sem
qualquer alteração de valor no período. Entretanto de a referencia oficial citar a unidade 141 o tríplex atende
pelo n°174. Tal confusão nascera da transferência
do empreendimento de ... para a OAS que dava continuidade ao tratado da Brancop, em 2009, de uma redistribuição dos números àquelas unidades.
Segundo, ainda, Léo Pinheiro, o condomínio foi entregue
como unidade do tríplex, 174, reservado, pois, para o
então presidente da República- LULA .
Lula , como o grande número de testemunhas arroladas pelo mesmo Lula, juraram , perante a lei, que Lula não era
dono do imóvel. Assim, pois, entendo que bem poderiam ou melhor, deveriam, ser processados todos os
que mentiram. Mas... o caso de Lula pelo grandioso vulto que a corrupção denota, enseja, naturalmente, passar a
borracha por cima, haja vista que, pela corrupção e mentira, todos já estão
punidos pelas suas próprias mentes desabonadoras .
È Claro e evidente que, no mesmo processo e condenação
de Lula, ainda deve caber outras sanções
jurídicas ,por lula ter faltado a verdade, considerando que a pena de tão somente 9 (nove) anos , tem efeito de
uma anistia, não justa, pelo que Lula levara
este País a uma tormenta pela qual as
primaveras de anos presentes em seu
governo , tornaram-se sombrias, tristes e sem o brilho de uma Era satisfatória .
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segunda-feira, 10 de julho de 2017
A V I S O
L E M B R E T E
Brasilia, DF., 10/07/2017
L E M B R E T E
Brasilia, DF., 10/07/2017
PREZADOS LEITORES, é com muito prazer lembrar que a Segunda Grande Guerra no traz , ainda, pela sua História, fatos importantes dos quais muito de nós esquecemos e mesmo nem sempre nos é possível procurar por questões de pensarmos ser de difícil achado. Sabemos,entretanto, que a INTERNET tem de tudo para mostrar de interesses dos mais diversos, bons, ruins, falsos, pornográficos, etc. Muitas das vezes ao abrir o FACEBOOK vejo coisas e cenas extravagantes ,imundas, ilícitas, etc. è lógico que meu interesse não é de tal especie e qualidade, Entretanto, há, efetivamente, muitas coisas interessantes como de saúde, de notícias jornalisticas e informações válidas e úteis.
Anterior a este lembrete que o faço com muito respeito a este público que em meu blog me apresento dentro de uma decência de personalidade positiva, (como estudioso do direito e jornalista comentarista), um dos fatos e episódios ocorrido em minha puberdade que, como tal, muitos de nós teve , em revista de quadrinhos e filmes de grandes heróis, como Homem Aranha, Fantasmas , etc. etc,
Entretanto, muito embora tenha lembranças de tais heróis que até hoje, após cerca de setenta anos, ai estão em todos os cinemas e TVs meu pensamento sobre os grandes heróis da Segunda Guerra Mundial surgem tão somente aos olhos de meu cérebro e não como aqueles que até hoje aí estão vivos, hipoteticamente, através de imitações continuadas, como se vivos estivessem.
E por não estarem presentes as nossas atenções, evidentemente as saudades fluem na nossa imaginação, lembrando que os heróis, realmente, morrem.
Senhores, muito brigado por estarem presentes as minhas saudades, e nesta oportunidade se assim for de vossos interesses, vejam, através da Internet o que foi a "Glória dos SENTA A PUA", representada pelos bravos heróis da Força Aérea Brasileira.pelo que, ainda, faço republicar o que as Forças Armadas representaram e que ainda podem representar neste Brasil. Respeitosamente. Evandro de Andrade Bastos.
///paz///
DE
VOLTA AO PASSADO
INESQUECÍVEL E SAUDOSO
-Evandro
de Andrade Bastos
(comentário saudoso)
- 10/07/2017-
Um
dos mais emocionantes momentos de
que participei .aos quatro anos de idade
, em minha doce infância, aos quatro anos de idade, no ano de 1941, quando
o Brasil aderiu a luta contra a
Alemanha e Japão.
Minha família, descendente de italiano, francês e
português, na sua totalidade, havia
comparecido ao Cais do Porto do Rio de Janeiro para a despedida de soldados
convocados, pelo exercito, para integrarem
aos batalhões aliados de outros países, na guerra anunciada pela Alemanha, no ano de 1937, e, que se mantinha
como efetiva no cenário mundial.
Não me lembro em que mês e dia e
horas centenas de soldados embarcaram,
com destino a Europa . O momento fora
festivo, porém amargo e cruel para
os que iam a luta, como para a
família, pais, irmãos, esposas e filhos ainda menores . Estávamos,
todos – familiares -
concentrados, esperando que os
nossos soldado – familiares, etc subissem as escadas do navio. E enquanto isso lágrimas
e gritarias de pesares se espalhavam e
corriam ao sabor da brisa fria que o mar tristonho oferecia.
Como dissera acima aquele momento
fora festivo porque a gloriosa banda de musica do brilhante Corpo de Fuzileiro
Naval, tocava, a todo tempo, o Hino Nacional Brasileiro , como também, os hinos
das três Forças Armadas.
E as saudades de nossos entes
queridos e de alguns vizinhos e amigos
de nosso bairro tornavam-se festivas
quando se tinha noticias de
que todos estavam bem no teatro
da grande guerra. E melancólica, triste e amargurada quando o Exercito
brasileiro comunicava a família que o
seu soldado morrera em combate.
Sabe-se que, em muitas ocasiões,
o Exercito deixava de informar os óbitos as famílias por não se ter notícias,
seja por falta de provas de morte
ou mesmo por captura da força inimiga e levado a campo de concentração alemã.
Terminada a Guerra em 1945 O
Brasil veio a festejar a boa ocorrência, oportunidade em que clubes
de fotebol, terreiros de umbanda, igrejas evangélicas e Católicas, clubes sociais de grandiosas
festas familiares, bares, etc, etc
abriam as suas portas , para festejarem a vitória e o retorno dos soldados heróis.
Mas... a frustação fora evidente e dolorosa para muitos que não chegaram ao lugar de onde
partiram, ou seja, o cais do Porto do Rio.
O desembarque dos heróis
militares, fora muito mais festivo do que o embarque, com a volta de
seus heróis porém, muito mais triste ,
melancólico e terrivelmente infeliz para
aqueles que, da mesma forma, esperavam seus, também, heróis .
A Segunda Grande Guerra, iniciada em 1937
e terminada, com bravura pelo Brasil, em 1945,trouxera problemas em
demasia, não só para o nosso Brasil, como para os aliados e mesmo para os
litigantes, como a Alemanha e Japão.
No Brasil a ocorrência de tuberculose fora sistemática, pois grande
parte de nossos soldados, guerreiros, aqui
retornaram atingidos.
Pelas ruas do Rio de janeiro era
uma constante se ver homens fardados e
maltrapilhos, doentes seriamente, dormindo
nas portas das Igrejas e de escolas, famintos ou mesmo embriagados e
drogados E no hospital
psiquiátrico do Exercito doentes
mentais superlotavam as dependências e
`áreas livres.
É evidente que a guerra , assim penso, mito contribuíra . de
alguma forma, para um pouco da sociologia nas crianças
de poucas idades, mas por outro lado, ainda penso que as notícias
veiculadas fornecidas pelo rádio, através do
jornalismo patrocinado pela
petrolífera ESSO ,na voz forte e
quase assustadora do jornalista Eron Domingues muito deixava algumas
crianças apavoradas pelas informações
que ocorriam sobre a guerra.
De
minha parte, acabei me acostumando com o jeito pelo qual o comunicador apresentava as informações. E... quando o mesmo, com bastante alegria, entusiasmo e com a voz
embargada pelas prováveis lágrimas derramadas,
ao declarar que a guerra havia terminado, sua voz penetrou em minha alma
como o mais querido e desejado presente que, em meus sonhos de criança recebia, o fim do tormento da guerra que durou para o Brasil
longos e intermináveis quatro anos.
Daí para frente, ao passar dos
anos, a minha infância fora levada, conscientemente e satisfatória, porém sem
aquele medo natural, portanto, quanto ao episódio doloroso porque passei e
passaram todos.
Próximo de completar dezoito
anos de idade e desejoso desde muito
cedo em ser um militar como fora e são os que lutaram para a defesa do Brasil, me alistei voluntariamente na Força Aérea Brasileira, .em 04/03/1954,na
Base Aérea de Santa Cruz . Isto porque desejoso de ali prestar serviço ao lado dos heróis de guerra, pilotos dos
poderosos aviões de guerra , prefixo P-47, que muito sobrevoavam o espaço aéreo do bairro onde nasci e
residi.
Tais aviões, foram, ao retornar
ao Brasil, substituídos pelos primeiros aviões a jato, modelos F-7 e F8, de
fabricação inglesa , fabricados pela
Gloster Meteors, no ano de 1952/53 , num total de quarenta e duas
unidade , ficando cerca de 22 na Base
Aérea de Santa Cruz e outros, segundo notícias,
espalhados por outras unidades
militar.
O Grupo de aviação de caça
ficava, naquele tempo e ainda continua, ,no
Hangar da base Aérea , tendo
cerca de 200 metros de comprimento, 90
de altura e e cinquenta de largura, onde, também, está localizada as
oficinas de ambos esquadrões Tal Hangar fora ,anteriormente a segunda grande
guerra, construído pela Alemanha e ali guardado a aeronave grandiosa conhecida
como Zepellin de utilidade a ambos os
países- Brasil e Alemanha .
Para quem não conhecera o admirável Zepellin,
saibam que o mesmo voava não mais de 300/400 metros, impulsionado a gás e com velocidade muito
baixa. Com o início da guerra o governo
brasileiro tomou para sí , o grandioso
território (base do zepellin), instando ali, após o término da guerra, a
grandiosa Base Aérea da FAB, bem como o Primeiro Grupo de Aviação de
Caça, com seus dois Esquadrões, iniciando, primeiramente , a guarda dos aviões P-47, até a chegada dos iniciais jatos F7 e F8.
Lembro e ainda lamento, que ao ser incorporado na
vida militar pela FAB , tive uma certa
decepção pois tão somente duas ou três aeronaves heroicas ali estravam presente. Lamentei,
pois, muito desejava ver e assistir tais aeronaves levantar voo,
em formação de esquadrilha. Mas... tive
o prazer de sentar na cadeira de uma daquelas aeronaves e sonhar que ali estava pronto para uma batalha com aquela mesma máquina, que
ajudara a terminar o pesadelo da terrível guerra.
Nas dependências do primeiro
esquadrão , ali no Hangar , existia duas ou três salas destinadas as honras heroicas do combate aéreo na Europa, ou seja, fotos aéreo de combates com inimigos , fotos de ataque aéreo a territórios inimigos, pistolas 9mm da marca Luguer, fabricação alemã,
capacetes de soldados alemães e japoneses abatidos e fotos de pilotos brasileiros mortos em combates e em
redes de fios de altas voltagens .
Fora, muito proveitoso, admirável e inesquecível a minha presença e o trabalho ali executado, pois a disciplina militar, aceita
e empregada, servira como uma sociologia bastante útil e necessária ,para compreender , continuar vivendo honradamente e que a Pátria Amada é de fato e de direito o grandioso Brasil, pelo que a ela
haveremos de lutar para a manutenção da honra e da liberdade.
Em comentário jurídico e politico levado a
esta coluna, em data de 28/11/2011,sob o
título: “Um Brasil que ainda pode
caminhar pela dignidade humana” , relato
fatos pelos quais reconheço e confesso sentir que
as Forças Armadas, que hoje ai
estão, caminham ao contrário do que
honradamente e patrioticamente fora até
o final da retirada da necessária,
brilhante e vitoriosa ditadura militar
de 1964.
Agradeço, pois, pelo honrado e efetivo
exercício militar prestado, e que me conduzira e conduz honradamente,
através da bela e perfeita sociologia militar e cívica, pela qual todos os
militares assim merecem admiração pela contumácia honestidade,
respeito e fidelidade ao Estado de Direito e a Constituição Federal. Ao
contrário, portanto de governantes e
seus oficiais que assim são indignos aos
olhos da LEI e do falso testemunho a que
o Preâmbulo da C.F. encerra, ou seja,
fidelidade, e respeito , sob as
benção de DEUS.
////paz////
Brasília, 28 de novembro de 2011
Um Brasil que ainda pode caminhar pela Dignidade
Humana
- Manifesto Consciente-
Na Grande História de nosso Brasil, processada e
registrada pelos grandes males ocorridos na vida política, ocorrências
desastrosas provocadas por governantes e por grupos diversos, como rebeliões,
guerras, excesso de poderes, corrupções, etc. surgiram e ainda surgem, como
fomentação de poderes autoritários, tiranos e outros, desprovidos, portanto, de
identidade legitima, inerente à natureza humana.
Levando em consideração, e assim por se entender, que
desde o nascimento da República vem o Brasil, sistematicamente, de forma
abusiva e inconstitucional, balançado por inquietações de grupos descontentes
com o regime estatal vigente, ou mesmo por interesses voltados a tirania para
satisfação de tentar colocar o Estado sob o domínio de suas sanhas indesejáveis
e desumanas, não se firmando, portanto, como uma democracia positiva e sim
diferentemente da Constituição Federal, pelo que está orientada e disciplinada
para o justo e perfeito ordenamento de políticas públicas e privadas.
É oportuno lembrar que este Brasil ainda não encontrou
a Paz para que o Estado possa dar e oferecer à Nação, e assim nem a graça de
uma segurança adequada, necessária e merecida.
A causa de assim ocorrer muito bem está demonstrada
pela falta de interesse legítimo dos governantes, a vista de que a única
capacidade de governar está dirigida para interesses próprios de vaidade e
estranhos ao território do poder verdadeiro do querer e de se manter, pela
doentia obsessão, de poder governar, de modo totalitário, porque, assim, se distinguirá orgulhoso de ter
as pessoas em suas próprias mãos, manobrando-as de maneira contrária aos
princípios da moralidade, através da prevaricação, levada, consequentemente,
por correntes corruptivas.
Necessariamente, também, para a devida ilustração do
apresentado e disposto na História Política, faço lembrar que desde o Período
Republicano de 1893 até os dias atuais, ou melhor, até 1978 vários movimentos
como: revoltas armadas, rebeliões, guerras, greve operaria, revoluções, etc.
surgiram no decorrer de cerca de 85 anos.
É surpreendente verificar que, em sua grande maioria,
tais ocorrências foram responsáveis pela morte de milhares de pessoas, assim
registrada:
A Revolta da Chibata, verificada em 1910, por exemplo,
na qual o marechal Hermes da Fonseca ordenou o bombardeio aos portos de Manaus
e de Salvador, fora responsável pelo assassinato de centenas de marinheiros e
pessoas e outros tanto expulsos e presos;
A Revolução Federalista de 1893/1895 teve ocorrências
sangrentas, pelas lutas armadas no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e Paraná, registrando cerca de doze mil mortos e tinha caráter
revanchismo aplicando, pois, ações de degolas.
A Guerra dos Canudos, 1896, como confronto entre o
Exército e um movimento de fundo religioso, em Canudos/Bahia, fez o Exercito
degolar mais de vinte e cinco mil presos, velhos, mulheres e crianças, como
execução sumária.
Outras ocorrências tenebrosas marcaram a certeza de
que o Brasil vive em eterno conflito, por exemplo: A Revolta da Vacina, de
1904; Guerra do Contestado, 1912; Sediação de Juazeiro, 1914; Greve Operária,
1917; Revolta dos 18 do Forte de Copacabana/RJ em 1927; outras, em numero de
três, na Era Vargas; Levante Integralista, 1938; Guerrilha do Caparaó, 1967; e
do Araguaia 1967/1974, como consequência do Episódio de 1964 –pela ditadura
militar.
Todos os atos e ações necessários à vida nacional
muito bem estão definidos, democraticamente, na CF como natural de uma
democracia positiva, civilizada e competente, não sendo admitido motivação
pessoal de se fazer cumprir algo que venha a dar interpretações novas ou
diversas, do que está determinado, sob pena de gerar uma inconstitucionalidade
e abrir caminhos para subversão e autoritarismo e, porque não dizer:
descontentamento e infelicidade do povo, levado e gerado por governos alheios
ao bem estar da Nação.
Inúmeras ocorrências, pelo que algumas em nada
possuíam de sentido político democrático e sim de autoritarismo, exercido ou
pretendido, marcaram a minha atenção, para que, após alguns anos decorridos,
fossem compreendidas como extravagantes, hipócritas, autoritárias e desumanas.
Penso de tal maneira, por entender e verificar, que em
nada de bom ou de melhor, ou mesmo conveniente, nenhum desses movimentos
apresentaram, ou mesmo possam vir a apresentar, um modelo perfeito de
democracia, simplesmente por que os “litigantes” não estavam voltados ou mesmo
preparados, como muito bem acontece, para uma política positiva e sim para os
seus íntimos delírios de ignorância e de autoritarismo, como salientei
anteriormente.
Talvez, assim penso, e acredito no que penso, que tais
barbaridades desumanas, possam, por outro lado, ainda servirem como recursos e
postas em prática, para em qualquer tempo e lugar, satisfazerem aos instintos
desumanos e diabólicos de um poder, ou poderes, que pela total incapacidade de
não saber governar uma Nação vem usar, covardemente, armas de destruição.
Em assim sendo, fatos verificados, não só por todos os
movimentos que surgiram ao longo do tempo, entre os quais é de suma importância
fazer lembrar os de 1955, pelo que merecem ser conhecidos, pela tragédia
monstruosa e desumana, com que fora previsto o “golpe” tentado pelo presidente
interino da República, Carlos Luz, e alguns aliados militares e Civis, para
impedir que Juscelino Kubitschek, tomasse posse com presidente eleito.
Teria, realmente, sido uma grandiosa ocorrência,
monstruosa e desumana, tal quais as verificadas e relacionadas acima, ou ainda,
piores, caso o brilhante herói de guerra, major Renato Goulart Pereira, piloto
líder do Segundo Esquadrão de Caça, do Primeiro Grupo de Aviação, da Base Aérea
de Santa Cruz, do Rio de Janeiro, tivesse obedecido às ordens de Carlos Luz
para que bombardeasse o Estado de São Paulo com os seus 18 aviões a jato F8, da
Gloster Meteor.
Não obedecendo ao seu superior, brigadeiro e
presidente interino da República, declarando ao mesmo, sob pena de ser preso,
que “Não jogaria bombas em brasileiros”, fora, consequentemente, colocado na
reserva (aposentado) e levado, obrigatoriamente, ao posto de coronel,
interrompendo, pois, toda uma carreira de luta e de glória e não alcançando,
assim, a maior altura de sua trajetória militar, como sempre alcançou nas
alturas dos céus territoriais do Brasil, da Europa e de outros continentes.
Tive a grande satisfação e honra de conhecê-lo, quando
prestava serviço militar na Base Aérea de Santa Cruz, em 1954, no mesmo
Esquadrão de Caça, ou seja, Segundo do Primeiro Grupo de Aviação, onde o
referido herói era piloto líder do grupo.
Por ser jogador de basquete, ou tentava assim ser,
fizemos uma relativa amizade, não só pelos treinos, como por algumas lições,
visto ser ele um bom profissional, inclusive sobre fatos revelados e ações
militares exercidas durante a guerra.
A convivência com o major Goulart, como aos demais
oficiais aviadores que lutaram na segunda grande Guerra e com relação aos mais
novos que integravam as esquadrilhas de caça a jato F7 e F8, não durou mais que
dois anos, pois em 1956 fui mandado servir na Segurança do Hospital Central da
Aeronáutica. No Rio de Janeiro. E, em
1958, passei para a reserva.
Mas a minha ligação com o referido amigo e superior
terminara em 1955, quando o mesmo fora, segundo comentários, preso por não
querer matar brasileiros.
Lembro, todavia, que em outubro ou novembro de 1955,,
na Base Aérea de Santa Cruz /RJ ao ser informado de que o major Goulart estava
na quadra de esportes ali me dirigi, na esperança de fazermos treinos.
Sentado a mesa da quadra, vestido de uniforme e não de
roupa de esporte, ao cumprimenta-lo declarou: “Garoto, gosto muito de você e
muito queria vê-lo habitado como aviador civil. Não me pergunte nada e saiba
que não jogo bombas em brasileiros.” E em seguida levantando- prestou-me uma
rigorosa continência, antes de assim fazê-la, como dever, e caminhando
silenciosamente seguiu em direção ao prédio de seu Comando.
Fiquei, confesso preocupado e senti que o amigo e
superior oficial poderia estaria passando por problemas pessoais ou mesmo por
momento de inquietação, causado talvez, pelos abalos da guerra, como acontecera
com um outro combatente amigo seu.
Desde aquele dia não tive noticias do mesmo.
Comentários eram de que havia sido preso por desrespeitar ordem superior.
As dúvidas e incertezas sobre o porquê de que não
mataria brasileiros, permaneceram por alguns anos e só me foram reveladas,
casualmente, após o seu falecimento em 2007, aos oitenta e quatro anos de
idade.
Naquele ano de 1955 o Brasil estava passando por uma
agitação política, tenebrosa por conflitos, advindas por sequelas como herança do
fascismo e do comunismo da Era Vargas.
Antes, durante e após a eleição presidencial (1995)
todas as unidades militares entraram em rigoroso estado de prontidão e na Base
Aérea de Santa Cruz as poderosas esquadrilhas F8 estavam devidamente
abastecidas e prontas para a defesa daquele território, visto que a intenção do
general Lott – ministro do Exercito, com o apoio maciço do PSD, era invadi-la,
para assegurar a posse do presidente eleito que estava, por conspiração, sendo
impedida.
Pela bravura do major Renato Goulart, portanto, de não
obedecer aos comandos da presidência, a Base Aérea abriu seus portões e o
espaço aéreo e a normalidade entre o Exercito e a Aeronáutica servira, pelo movimento militar, como satisfatória para
que O Congresso Nacional decretasse o impeachment de Carlos Luz, em 11/11/1955.
Em toda a História de nossa República nenhum
presidente, seja interino no cargo ou pela posse legal, esteve no poder por
quatro dias tão somente, como Carlos Luz que ao assumir no dia 8 fora deposto
no dia 11.
Em janeiro de 1963, já residindo em Brasília e
pertencendo a Policia Federal, ao embarcar no avião com destino ao Rio de
Janeiro, ouvi um assobio que me parecia familiar e do alto da escada, a uns 50
metros de distancia, naquele pátio, um homem me acenava levando suas mãos em
seu peito, como que me dizer: gosto de você ou foi bom te ver.
Para a minha grande e feliz surpresa era o grande e
poderoso herói de Guerra, coronel aviador Renato Goulart Pereira e “salvador”
de um atentado sangrento contra a população do Estado de São Paulo, cogitado
pela presidência da República de 1955.
Fiquei, evidentemente, emocionado por vê-lo após longos
oito anos. E, do alto da escada, prestei-lhe a minha honrada continência, ao
que respondeu da mesma maneira, como honra e agradecimento, como sempre dissera
ser, uma grandiosa honra.
Entrei no avião, emocionado de alegria e já sentado,
da janela, o vi caminhar em direção a uma aeronave particular de pequeno porte.
Fechei os olhos e meu pensamento fora levado pela recordação feliz de meus
momentos vividos na poderosa Base Aérea, seja pelo trabalho e dever do dever,
seja pela grata satisfação de ter, naquele herói, o Herói vivo de minha
adolescência.
No momento da decolagem, com seus motores
impulsionados para o voo, senti e recordei o dia em que, a convite do referido
major Goulart, voei com ele no poderoso jato, F7 - 4427, alcançando alturas
jamais imagináveis e sentido a grande sensação de um mergulho violento, sobre a
Restinga da Marambaia, próprio de um combate ao inimigo ou a alvo pretendido.
Outro herói, ou seja, o capitão paraquedista de nome
Sergio, conhecido como “macaco”, do Grupamento de Operações Táticas – PARASAR
da mesma forma como procedera o coronel Goulart , de não acatar as mesmas
ordens de Carlos Luz para que bombardeasse “O Gasômetro” do Rio de Janeiro ,
merece de nossa parte profundos e sinceros agradecimentos, não só pela não
ocorrência de tragédias queridas por monstros obcecados pela maldade do querer
do poder, como, também, por serem , ambos militares e dignos de suas próprias
existência humana.
Ao contrário, portanto, das atitudes tomadas pelos
valorosos oficiais brasileiros, na tentativa de golpe de 1955, os EUA durante a
guerra, impiedosamente e dolosamente, usou de sua força aérea para bombardear
Nagasaki e Yrochima/ Japão, através da poderosa “Bomba Atômica” exterminando,
pois, milhares de vidas humanas.
Os efeitos causados pela arma mortal do “Tio Sam” até
hoje perduram através de sequelas e de surgimento de outros males
degenerativos, naquele território e de sua periferia.
Nossos governos Civis devem entender que as nossas
Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) são a glória de um país
verdadeiramente democrático. E, que, só na vigência de uma democracia legitima
e positiva heróis surgem, como forma de
defendê-la e honrá-la como obrigação patriótica e natural de portadores de
mentes sadias e honradas sob a proteção
de Deus.
E a democracia que hoje se diz existente, mas não
obedecida nos termos da C.F .não está sendo levado a sério e sim usada como “escudo”
para abusos e proveitos próprios auferidos pela
corrupção sistemática e progressiva, levando, assim, o país ao temor de um colapso institucional,
politico, jurídico e financeiro. .
No mesmo sentido, direção e posicionamento, ainda
penso que a bravura desses Heróis, (piloto da FAB e oficial paraquedista),
vieram, portanto, enaltecer de glórias nossas Forças Armadas, pelo “dever
patriota”, próprio de seus respeitáveis integrantes e mostrar, pela disciplina
moral , que o Estado assim deve ser protegido, para a glória, também, de nossa
Constituição Federal, jurada e proclamada “sob a proteção de Deus”.
Desprezá-las de
modo estratégico, fingindo dar-lhes o valor devido é sucateá-la, como forma de
enfraquecer o Estado, pois em todos os governos, inclusive os socialistas, como
a Rússia e os demais países da Ex-Cortina de Ferro, foram e são representados
pelas suas poderosas armas.
Mas... Voltado ao pensamento, pelo manifesto
apresentado, aos princípios da legalidade e não fazendo críticas, sobre
qualquer aspecto deste ou de outro qualquer governo, devo dizer que, enquanto
perdurar a permanência de um Civil no Comando do Ministério da Defesa o nosso
Brasil caminhará desvalorizado como
verdadeiro Estado de Direito e militarmente,
como já se avizinha, pela inércia consciente do próprio governo, provocada,
pois, pela propositura de uma Comissão da Verdade que, como está objetivada e
endereçada pode trazer, inegavelmente, ao Brasil, momentos de inquietação e
novos holocaustos.
Ora a Presidência da República tem merecidamente, a
Honra de ser, pela Constituição Federal - e não por simples indicação de Associações ou
de grupos solidários - o Chefe Supremo
das Forças Armadas.
Logo, como tal, há que proporcionar-lhes sustentação
adequada, eficiente e valorosa através de comandos próprios, preparados,
adequadamente, durante vários anos, exclusivamente, para os fins militares e
para a defesa da soberania nacional e territorial.
Há males que, pela sua natureza ou mesmo por deixarem
sequelas de ódios, vem, necessariamente, como interesses dos inconformados,
provocar revanchismos sangrentos e catastróficos.
O caso que mais causou e ainda causa repugnância, diz
respeito aos acontecimentos verificados em nosso território como a Revolução
Federalista (1893 a 1895), que pela guerra civil estabelecida, em luta armada
nas regiões do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, fora usado como
recurso, pelo poder, devido à incapacidade das forças em combate, a execução
sumaria da degola e da castração, pelo que, ainda, as vitimas, durante as
maneiras de torturas, eram levadas a espetáculos de euforias, gozos e zombarias.
Devemos recordar que a todo esse estado de barbarismo
causado pelos movimentos anteriores nenhum deles fora submetido, após seus
efeitos, a qualquer espécie de comissão da verdade.
Penso que o nascimento de tal Comissão, embora não
sustentável da maneira como irá proceder, eis que o objetivo é nominar
possíveis autores de torturas e leva-los a julgamento, causará, evidentemente,
descontentamento, pelo possível inverso da medalha, eis que, no campo
processual, ninguém pode ser processado sem defesa prévia, e esta,
provavelmente, apresentará provas de que o lado rebelde e acusatório, fora o
que primeiramente dera início a atentados e crimes identificados, e, como tal,
pela decência e norma jurídica, todos, se for o caso, deverão ser julgados pelos
crimes, também, cometidos.
Mas... Como tudo é possível na terra do nunca e
verificando, com certeza, de que o STF de hoje, algumas vezes e oportunidades
procura a contramão da verdade jurídica, em criar e aceitar meios outros e
contrários ao Dever Constitucional, não se podendo acreditar, portanto, que
através do poder que ostenta como guardião da CF, vá usar e abusar de tal
liberalidade constitucional para satisfação aos interesses estranhos do
Executivo.
Sabemos que o governo atual herdou dos anteriores
grandes e gravíssimos problemas, pelo que, em muito, a corrupção se faz
presente e que deverá (por inercia e ociosidade) alcançar futuros governos.
Não é fácil governar um Estado que tem na sua História
problemas de longa duração, principalmente quando a máquina administrativa do
Estado (federal, estadual e municipal) pela sua complexidade é levada, de
acordo com o modelo atual, pela fragilidade de um controle “descontrolado” e de
não oferecer, assim, uma efetiva segurança.
/////paz/////
Obs.: “A quem interessar ou nada saber sobre a “Operação Senta Pua”, que representa a Historia da Força Aérea Brasileira, na Segunda Guerra Mundial, poderá conhecê-la no site do mesmo nome: Senta Pua”. Obrigado, o autor.
Obs.: “A quem interessar ou nada saber sobre a “Operação Senta Pua”, que representa a Historia da Força Aérea Brasileira, na Segunda Guerra Mundial, poderá conhecê-la no site do mesmo nome: Senta Pua”. Obrigado, o autor.
ça
Brasília, 28 de novembro de 2011
Um Brasil que ainda pode caminhar pela Dignidade
Humana
- Manifesto Consciente-
Na Grande História de nosso Brasil, processada e
registrada pelos grandes males ocorridos na vida política, ocorrências
desastrosas provocadas por governantes e por grupos diversos, como rebeliões,
guerras, excesso de poderes, corrupções, etc. surgiram e ainda surgem, como
fomentação de poderes autoritários, tiranos e outros, desprovidos, portanto, de
identidade legitima, inerente à natureza humana.
Levando em consideração, e assim por se entender, que
desde o nascimento da República vem o Brasil, sistematicamente, de forma
abusiva e inconstitucional, balançado por inquietações de grupos descontentes
com o regime estatal vigente, ou mesmo por interesses voltados a tirania para
satisfação de tentar colocar o Estado sob o domínio de suas sanhas indesejáveis
e desumanas, não se firmando, portanto, como uma democracia positiva e sim
diferentemente da Constituição Federal, pelo que está orientada e disciplinada
para o justo e perfeito ordenamento de políticas públicas e privadas.
É oportuno lembrar que este Brasil ainda não encontrou
a Paz para que o Estado possa dar e oferecer à Nação, e assim nem a graça de
uma segurança adequada, necessária e merecida.
A causa de assim ocorrer muito bem está demonstrada
pela falta de interesse legítimo dos governantes, a vista de que a única
capacidade de governar está dirigida para interesses próprios de vaidade e
estranhos ao território do poder verdadeiro do querer e de se manter, pela
doentia obsessão, de poder governar, de modo totalitário, porque, assim, se distinguirá orgulhoso de ter
as pessoas em suas próprias mãos, manobrando-as de maneira contrária aos
princípios da moralidade, através da prevaricação, levada, consequentemente,
por correntes corruptivas.
Necessariamente, também, para a devida ilustração do
apresentado e disposto na História Política, faço lembrar que desde o Período
Republicano de 1893 até os dias atuais, ou melhor, até 1978 vários movimentos
como: revoltas armadas, rebeliões, guerras, greve operaria, revoluções, etc.
surgiram no decorrer de cerca de 85 anos.
É surpreendente verificar que, em sua grande maioria,
tais ocorrências foram responsáveis pela morte de milhares de pessoas, assim
registrada:
A Revolta da Chibata, verificada em 1910, por exemplo,
na qual o marechal Hermes da Fonseca ordenou o bombardeio aos portos de Manaus
e de Salvador, fora responsável pelo assassinato de centenas de marinheiros e
pessoas e outros tanto expulsos e presos;
A Revolução Federalista de 1893/1895 teve ocorrências
sangrentas, pelas lutas armadas no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e Paraná, registrando cerca de doze mil mortos e tinha caráter
revanchismo aplicando, pois, ações de degolas.
A Guerra dos Canudos, 1896, como confronto entre o
Exército e um movimento de fundo religioso, em Canudos/Bahia, fez o Exercito
degolar mais de vinte e cinco mil presos, velhos, mulheres e crianças, como
execução sumária.
Outras ocorrências tenebrosas marcaram a certeza de
que o Brasil vive em eterno conflito, por exemplo: A Revolta da Vacina, de
1904; Guerra do Contestado, 1912; Sediação de Juazeiro, 1914; Greve Operária,
1917; Revolta dos 18 do Forte de Copacabana/RJ em 1927; outras, em numero de
três, na Era Vargas; Levante Integralista, 1938; Guerrilha do Caparaó, 1967; e
do Araguaia 1967/1974, como consequência do Episódio de 1964 –pela ditadura
militar.
Todos os atos e ações necessários à vida nacional
muito bem estão definidos, democraticamente, na CF como natural de uma
democracia positiva, civilizada e competente, não sendo admitido motivação
pessoal de se fazer cumprir algo que venha a dar interpretações novas ou
diversas, do que está determinado, sob pena de gerar uma inconstitucionalidade
e abrir caminhos para subversão e autoritarismo e, porque não dizer:
descontentamento e infelicidade do povo, levado e gerado por governos alheios
ao bem estar da Nação.
Inúmeras ocorrências, pelo que algumas em nada
possuíam de sentido político democrático e sim de autoritarismo, exercido ou
pretendido, marcaram a minha atenção, para que, após alguns anos decorridos,
fossem compreendidas como extravagantes, hipócritas, autoritárias e desumanas.
Penso de tal maneira, por entender e verificar, que em
nada de bom ou de melhor, ou mesmo conveniente, nenhum desses movimentos
apresentaram, ou mesmo possam vir a apresentar, um modelo perfeito de
democracia, simplesmente por que os “litigantes” não estavam voltados ou mesmo
preparados, como muito bem acontece, para uma política positiva e sim para os
seus íntimos delírios de ignorância e de autoritarismo, como salientei
anteriormente.
Talvez, assim penso, e acredito no que penso, que tais
barbaridades desumanas, possam, por outro lado, ainda servirem como recursos e
postas em prática, para em qualquer tempo e lugar, satisfazerem aos instintos
desumanos e diabólicos de um poder, ou poderes, que pela total incapacidade de
não saber governar uma Nação vem usar, covardemente, armas de destruição.
Em assim sendo, fatos verificados, não só por todos os
movimentos que surgiram ao longo do tempo, entre os quais é de suma importância
fazer lembrar os de 1955, pelo que merecem ser conhecidos, pela tragédia
monstruosa e desumana, com que fora previsto o “golpe” tentado pelo presidente
interino da República, Carlos Luz, e alguns aliados militares e Civis, para
impedir que Juscelino Kubitschek, tomasse posse com presidente eleito.
Teria, realmente, sido uma grandiosa ocorrência,
monstruosa e desumana, tal quais as verificadas e relacionadas acima, ou ainda,
piores, caso o brilhante herói de guerra, major Renato Goulart Pereira, piloto
líder do Segundo Esquadrão de Caça, do Primeiro Grupo de Aviação, da Base Aérea
de Santa Cruz, do Rio de Janeiro, tivesse obedecido às ordens de Carlos Luz
para que bombardeasse o Estado de São Paulo com os seus 18 aviões a jato F8, da
Gloster Meteor.
Não obedecendo ao seu superior, brigadeiro e
presidente interino da República, declarando ao mesmo, sob pena de ser preso,
que “Não jogaria bombas em brasileiros”, fora, consequentemente, colocado na
reserva (aposentado) e levado, obrigatoriamente, ao posto de coronel,
interrompendo, pois, toda uma carreira de luta e de glória e não alcançando,
assim, a maior altura de sua trajetória militar, como sempre alcançou nas
alturas dos céus territoriais do Brasil, da Europa e de outros continentes.
Tive a grande satisfação e honra de conhecê-lo, quando
prestava serviço militar na Base Aérea de Santa Cruz, em 1954, no mesmo
Esquadrão de Caça, ou seja, Segundo do Primeiro Grupo de Aviação, onde o
referido herói era piloto líder do grupo.
Por ser jogador de basquete, ou tentava assim ser,
fizemos uma relativa amizade, não só pelos treinos, como por algumas lições,
visto ser ele um bom profissional, inclusive sobre fatos revelados e ações
militares exercidas durante a guerra.
A convivência com o major Goulart, como aos demais
oficiais aviadores que lutaram na segunda grande Guerra e com relação aos mais
novos que integravam as esquadrilhas de caça a jato F7 e F8, não durou mais que
dois anos, pois em 1956 fui mandado servir na Segurança do Hospital Central da
Aeronáutica. No Rio de Janeiro. E, em
1958, passei para a reserva.
Mas a minha ligação com o referido amigo e superior
terminara em 1955, quando o mesmo fora, segundo comentários, preso por não
querer matar brasileiros.
Lembro, todavia, que em outubro ou novembro de 1955,,
na Base Aérea de Santa Cruz /RJ ao ser informado de que o major Goulart estava
na quadra de esportes ali me dirigi, na esperança de fazermos treinos.
Sentado a mesa da quadra, vestido de uniforme e não de
roupa de esporte, ao cumprimenta-lo declarou: “Garoto, gosto muito de você e
muito queria vê-lo habitado como aviador civil. Não me pergunte nada e saiba
que não jogo bombas em brasileiros.” E em seguida levantando- prestou-me uma
rigorosa continência, antes de assim fazê-la, como dever, e caminhando
silenciosamente seguiu em direção ao prédio de seu Comando.
Fiquei, confesso preocupado e senti que o amigo e
superior oficial poderia estaria passando por problemas pessoais ou mesmo por
momento de inquietação, causado talvez, pelos abalos da guerra, como acontecera
com um outro combatente amigo seu.
Desde aquele dia não tive noticias do mesmo.
Comentários eram de que havia sido preso por desrespeitar ordem superior.
As dúvidas e incertezas sobre o porquê de que não
mataria brasileiros, permaneceram por alguns anos e só me foram reveladas,
casualmente, após o seu falecimento em 2007, aos oitenta e quatro anos de
idade.
Naquele ano de 1955 o Brasil estava passando por uma
agitação política, tenebrosa por conflitos, advindas por sequelas como herança do
fascismo e do comunismo da Era Vargas.
Antes, durante e após a eleição presidencial (1995)
todas as unidades militares entraram em rigoroso estado de prontidão e na Base
Aérea de Santa Cruz as poderosas esquadrilhas F8 estavam devidamente
abastecidas e prontas para a defesa daquele território, visto que a intenção do
general Lott – ministro do Exercito, com o apoio maciço do PSD, era invadi-la,
para assegurar a posse do presidente eleito que estava, por conspiração, sendo
impedida.
Pela bravura do major Renato Goulart, portanto, de não
obedecer aos comandos da presidência, a Base Aérea abriu seus portões e o
espaço aéreo e a normalidade entre o Exercito e a Aeronáutica servira, pelo movimento militar, como satisfatória para
que O Congresso Nacional decretasse o impeachment de Carlos Luz, em 11/11/1955.
Em toda a História de nossa República nenhum
presidente, seja interino no cargo ou pela posse legal, esteve no poder por
quatro dias tão somente, como Carlos Luz que ao assumir no dia 8 fora deposto
no dia 11.
Em janeiro de 1963, já residindo em Brasília e
pertencendo a Policia Federal, ao embarcar no avião com destino ao Rio de
Janeiro, ouvi um assobio que me parecia familiar e do alto da escada, a uns 50
metros de distancia, naquele pátio, um homem me acenava levando suas mãos em
seu peito, como que me dizer: gosto de você ou foi bom te ver.
Para a minha grande e feliz surpresa era o grande e
poderoso herói de Guerra, coronel aviador Renato Goulart Pereira e “salvador”
de um atentado sangrento contra a população do Estado de São Paulo, cogitado
pela presidência da República de 1955.
Fiquei, evidentemente, emocionado por vê-lo após longos
oito anos. E, do alto da escada, prestei-lhe a minha honrada continência, ao
que respondeu da mesma maneira, como honra e agradecimento, como sempre dissera
ser, uma grandiosa honra.
Entrei no avião, emocionado de alegria e já sentado,
da janela, o vi caminhar em direção a uma aeronave particular de pequeno porte.
Fechei os olhos e meu pensamento fora levado pela recordação feliz de meus
momentos vividos na poderosa Base Aérea, seja pelo trabalho e dever do dever,
seja pela grata satisfação de ter, naquele herói, o Herói vivo de minha
adolescência.
No momento da decolagem, com seus motores
impulsionados para o voo, senti e recordei o dia em que, a convite do referido
major Goulart, voei com ele no poderoso jato, F7 - 4427, alcançando alturas
jamais imagináveis e sentido a grande sensação de um mergulho violento, sobre a
Restinga da Marambaia, próprio de um combate ao inimigo ou a alvo pretendido.
Outro herói, ou seja, o capitão paraquedista de nome
Sergio, conhecido como “macaco”, do Grupamento de Operações Táticas – PARASAR
da mesma forma como procedera o coronel Goulart , de não acatar as mesmas
ordens de Carlos Luz para que bombardeasse “O Gasômetro” do Rio de Janeiro ,
merece de nossa parte profundos e sinceros agradecimentos, não só pela não
ocorrência de tragédias queridas por monstros obcecados pela maldade do querer
do poder, como, também, por serem , ambos militares e dignos de suas próprias
existência humana.
Ao contrário, portanto, das atitudes tomadas pelos
valorosos oficiais brasileiros, na tentativa de golpe de 1955, os EUA durante a
guerra, impiedosamente e dolosamente, usou de sua força aérea para bombardear
Nagasaki e Yrochima/ Japão, através da poderosa “Bomba Atômica” exterminando,
pois, milhares de vidas humanas.
Os efeitos causados pela arma mortal do “Tio Sam” até
hoje perduram através de sequelas e de surgimento de outros males
degenerativos, naquele território e de sua periferia.
Nossos governos Civis devem entender que as nossas
Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) são a glória de um país
verdadeiramente democrático. E, que, só na vigência de uma democracia legitima
e positiva heróis surgem, como forma de
defendê-la e honrá-la como obrigação patriótica e natural de portadores de
mentes sadias e honradas sob a proteção
de Deus.
E a democracia que hoje se diz existente, mas não
obedecida nos termos da C.F .não está sendo levado a sério e sim usada como “escudo”
para abusos e proveitos próprios auferidos pela
corrupção sistemática e progressiva, levando, assim, o país ao temor de um colapso institucional,
politico, jurídico e financeiro. .
No mesmo sentido, direção e posicionamento, ainda
penso que a bravura desses Heróis, (piloto da FAB e oficial paraquedista),
vieram, portanto, enaltecer de glórias nossas Forças Armadas, pelo “dever
patriota”, próprio de seus respeitáveis integrantes e mostrar, pela disciplina
moral , que o Estado assim deve ser protegido, para a glória, também, de nossa
Constituição Federal, jurada e proclamada “sob a proteção de Deus”.
Desprezá-las de
modo estratégico, fingindo dar-lhes o valor devido é sucateá-la, como forma de
enfraquecer o Estado, pois em todos os governos, inclusive os socialistas, como
a Rússia e os demais países da Ex-Cortina de Ferro, foram e são representados
pelas suas poderosas armas.
Mas... Voltado ao pensamento, pelo manifesto
apresentado, aos princípios da legalidade e não fazendo críticas, sobre
qualquer aspecto deste ou de outro qualquer governo, devo dizer que, enquanto
perdurar a permanência de um Civil no Comando do Ministério da Defesa o nosso
Brasil caminhará desvalorizado como
verdadeiro Estado de Direito e militarmente,
como já se avizinha, pela inércia consciente do próprio governo, provocada,
pois, pela propositura de uma Comissão da Verdade que, como está objetivada e
endereçada pode trazer, inegavelmente, ao Brasil, momentos de inquietação e
novos holocaustos.
Ora a Presidência da República tem merecidamente, a
Honra de ser, pela Constituição Federal - e não por simples indicação de Associações ou
de grupos solidários - o Chefe Supremo
das Forças Armadas.
Logo, como tal, há que proporcionar-lhes sustentação
adequada, eficiente e valorosa através de comandos próprios, preparados,
adequadamente, durante vários anos, exclusivamente, para os fins militares e
para a defesa da soberania nacional e territorial.
Há males que, pela sua natureza ou mesmo por deixarem
sequelas de ódios, vem, necessariamente, como interesses dos inconformados,
provocar revanchismos sangrentos e catastróficos.
O caso que mais causou e ainda causa repugnância, diz
respeito aos acontecimentos verificados em nosso território como a Revolução
Federalista (1893 a 1895), que pela guerra civil estabelecida, em luta armada
nas regiões do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, fora usado como
recurso, pelo poder, devido à incapacidade das forças em combate, a execução
sumaria da degola e da castração, pelo que, ainda, as vitimas, durante as
maneiras de torturas, eram levadas a espetáculos de euforias, gozos e zombarias.
Devemos recordar que a todo esse estado de barbarismo
causado pelos movimentos anteriores nenhum deles fora submetido, após seus
efeitos, a qualquer espécie de comissão da verdade.
Penso que o nascimento de tal Comissão, embora não
sustentável da maneira como irá proceder, eis que o objetivo é nominar
possíveis autores de torturas e leva-los a julgamento, causará, evidentemente,
descontentamento, pelo possível inverso da medalha, eis que, no campo
processual, ninguém pode ser processado sem defesa prévia, e esta,
provavelmente, apresentará provas de que o lado rebelde e acusatório, fora o
que primeiramente dera início a atentados e crimes identificados, e, como tal,
pela decência e norma jurídica, todos, se for o caso, deverão ser julgados pelos
crimes, também, cometidos.
Mas... Como tudo é possível na terra do nunca e
verificando, com certeza, de que o STF de hoje, algumas vezes e oportunidades
procura a contramão da verdade jurídica, em criar e aceitar meios outros e
contrários ao Dever Constitucional, não se podendo acreditar, portanto, que
através do poder que ostenta como guardião da CF, vá usar e abusar de tal
liberalidade constitucional para satisfação aos interesses estranhos do
Executivo.
Sabemos que o governo atual herdou dos anteriores
grandes e gravíssimos problemas, pelo que, em muito, a corrupção se faz
presente e que deverá (por inercia e ociosidade) alcançar futuros governos.
Não é fácil governar um Estado que tem na sua História
problemas de longa duração, principalmente quando a máquina administrativa do
Estado (federal, estadual e municipal) pela sua complexidade é levada, de
acordo com o modelo atual, pela fragilidade de um controle “descontrolado” e de
não oferecer, assim, uma efetiva segurança.
/////paz/////
Obs.: “A quem interessar ou nada saber sobre a “Operação Senta Pua”, que representa a Historia da Força Aérea Brasileira, na Segunda Guerra Mundial, poderá conhecê-la no site do mesmo nome: Senta Pua”. Obrigado, o autor.
Obs.: “A quem interessar ou nada saber sobre a “Operação Senta Pua”, que representa a Historia da Força Aérea Brasileira, na Segunda Guerra Mundial, poderá conhecê-la no site do mesmo nome: Senta Pua”. Obrigado, o autor.
DE VOLTA AO PASSADO
INESQUECÍVEL E SAUDOSO
-Evandro de Andrade Bastos
(comentário saudoso)
- 10/07/2017-
Um
dos mais emocionantes momentos de
que participei .aos quatro anos de idade
, em minha doce infância, aos quatro anos de idade, no ano de 1941, quando
o Brasil aderiu a luta contra a
Alemanha e Japão.
Minha família, descendente de italiano, francês e
português, na sua totalidade, havia
comparecido ao Cais do Porto do Rio de Janeiro para a despedida de soldados
convocados, pelo exercito, para integrarem
aos batalhões aliados de outros países, na guerra anunciada pela Alemanha, no ano de 1937, e, que se mantinha
como efetiva no cenário mundial.
Não me lembro em que mês e dia e
horas centenas de soldados embarcaram,
com destino a Europa . O momento fora
festivo, porém amargo e cruel para
os que iam a luta, como para a
família, pais, irmãos, esposas e filhos ainda menores . Estávamos,
todos – familiares -
concentrados, esperando que os
nossos soldado – familiares, etc subissem as escadas do navio. E enquanto isso lágrimas
e gritarias de pesares se espalhavam e
corriam ao sabor da brisa fria que o mar tristonho oferecia.
Como dissera acima aquele momento
fora festivo porque a gloriosa banda de musica do brilhante Corpo de Fuzileiro
Naval, tocava, a todo tempo, o Hino Nacional Brasileiro , como também, os hinos
das três Forças Armadas.
E as saudades de nossos entes
queridos e de alguns vizinhos e amigos
de nosso bairro tornavam-se festivas
quando se tinha noticias de
que todos estavam bem no teatro
da grande guerra. E melancólica, triste e amargurada quando o Exercito
brasileiro comunicava a família que o
seu soldado morrera em combate.
Sabe-se que, em muitas ocasiões,
o Exercito deixava de informar os óbitos as famílias por não se ter notícias,
seja por falta de provas de morte
ou mesmo por captura da força inimiga
e levado a campo de concentração alemã.
Terminada a Guerra em 1945 O
Brasil veio a festejar a boa ocorrência, oportunidade em que clubes
de fotebol, terreiros de umbanda, igrejas evangélicas e Católicas, clubes sociais de grandiosas
festas familiares, bares, etc, etc
abriam as suas portas , para festejarem a vitória e o retorno dos soldados heróis.
Mas... a frustação fora evidente e dolorosa para muitos que não chegaram ao lugar de onde
partiram, ou seja, o cais do Porto do Rio.
O desembarque dos heróis
militares, fora muito mais festivo do que o embarque, com a volta de
seus heróis porém, muito mais triste ,
melancólico e terrivelmente infeliz para
aqueles que, da mesma forma, esperavam seus, também, heróis .
A Segunda Grande Guerra, iniciada em 1937
e terminada, com bravura pelo Brasil, em 1945,trouxera problemas em
demasia, não só para o nosso Brasil, como para os aliados e mesmo para os
litigantes, como a Alemanha e Japão.
No Brasil a ocorrência de tuberculose fora sistemática, pois grande
parte de nossos soldados, guerreiros, aqui
retornaram atingidos. Pelas ruas do Rio de janeiro era
uma constante se ver homens fardados e
maltrapilhos, doentes seriamente, dormindo
nas portas das Igrejas e de escolas, famintos ou mesmo embriagados e
drogados E no hospital
psiquiátrico do Exercito doentes
mentais superlotavam as dependências e
`áreas livres.
É evidente que a guerra , assim penso, mito contribuíra . de
alguma forma, para um pouco da sociologia nas crianças
de poucas idades, mas por outro lado, ainda penso que as notícias
veiculadas fornecidas pelo rádio, através do
jornalismo patrocinado pela
petrolífera ESSO ,na voz forte e
quase assustadora do jornalista Eron Domingues muito deixava algumas
crianças apavoradas pelas informações
que ocorriam sobre a guerra.
De minha parte, acabei me acostumando com o jeito pelo qual o comunicador apresentava as informações. E... quando o mesmo, com bastante alegria, entusiasmo e com a voz
embargada pelas prováveis lágrimas derramadas,
ao declarar que a guerra havia terminado, sua voz penetrou em minha alma
como o mais querido e desejado presente que, em meus sonhos de criança recebia, o fim do tormento da guerra que durou para o Brasil
longos e intermináveis quatro anos.
Daí para frente, ao passar dos
anos, a minha infância fora levada, conscientemente e satisfatória, porém sem
aquele medo natural, portanto, quanto ao episódio doloroso porque passei e
passaram todos.
Próximo de completar dezoito
anos de idade e desejoso desde muito
cedo em ser um militar como fora e são os que lutaram para a defesa do Brasil, me alistei voluntariamente na Força Aérea Brasileira, .em 04/03/1954,na
Base Aérea de Santa Cruz . Isto porque desejoso de ali prestar serviço ao lado dos heróis de guerra, pilotos dos
poderosos aviões de guerra , prefixo P-47, que muito sobrevoavam o espaço aéreo do bairro onde nasci e
residi.
Tais aviões, foram, ao retornar
ao Brasil, substituídos pelos primeiros aviões a jato, modelos F-7 e F8, de
fabricação inglesa , fabricados pela
Gloster Meteors, no ano de 1952/53 , num total de quarenta e duas
unidade , ficando cerca de 22 na Base
Aérea de Santa Cruz e outros, segundo notícias,
espalhados por outras unidades
militar.
O Grupo de aviação de caça ficava,
naquele tempo e ainda continua, ,no
Hangar da base Aérea , tendo
cerca de 200 metros de comprimento, 90
de altura e e cinquenta de largura, onde, também, está localizada as
oficinas de ambos esquadrões Tal Hangar fora ,anteriormente a segunda grande
guerra, construído pela Alemanha e ali guardado a aeronave grandiosa conhecida
como Zepellin de utilidade a ambos os
países- Brasil e Alemanha .
Para quem não conhecera o admirável Zepellin,
saibam que o mesmo voava não mais de 300/400 metros, impulsionado a gás e com velocidade muito
baixa. Com o início da guerra o governo
brasileiro tomou para sí , o grandioso
território (base do zepellin), instando ali, após o término da guerra, a
grandiosa Base Aérea da FAB, bem como o Primeiro Grupo de Aviação de
Caça, com seus dois Esquadrões, iniciando, primeiramente , a guarda dos aviões P-47, até a chegada dos iniciais jatos F7 e F8.
Lembro e ainda lamento, que ao ser incorporado na
vida militar pela FAB , tive uma certa
decepção pois tão somente duas ou três aeronaves heroicas ali estravam presente. Lamentei,
pois, muito desejava ver e assistir tais aeronaves levantar voo,
em formação de esquadrilha. Mas... tive
o prazer de sentar na cadeira de uma daquelas aeronaves e sonhar que ali estava pronto para uma batalha com aquela mesma máquina, que
ajudara a terminar o pesadelo da terrível guerra.
Nas dependências do primeiro
esquadrão , ali no Hangar , existia duas ou três salas destinadas as honras heroicas do combate aéreo na Europa, ou seja, fotos aéreo de combates com inimigos , fotos de ataque aéreo a territórios inimigos, pistolas 9mm da marca Luguer, fabricação alemã,
capacetes de soldados alemães e japoneses abatidos e fotos de pilotos brasileiros mortos em combates e em
redes de fios de altas voltagens .
Fora, muito proveitoso, admirável e inesquecível a minha presença e o trabalho ali executado, pois a disciplina militar, aceita
e empregada, servira como uma sociologia bastante útil e necessária ,para compreender , continuar vivendo honradamente e que a Pátria Amada é de fato e de direito o grandioso Brasil, pelo que a ela
haveremos de lutar para a manutenção da honra e da liberdade.
Em comentário jurídico e politico levado a
esta coluna, em data de 28/11/2011,sob o
título: “Um Brasil que ainda pode
caminhar pela dignidade humana” , relato
fatos pelos quais reconheço e confesso sentir que
as Forças Armadas, que hoje ai estão, caminham ao contrário do que honradamente e patrioticamente fora até o final da retirada da necessária, brilhante e vitoriosa ditadura militar de 1964.
Agradeço,
pois, pelo honrado e efetivo exercício militar prestado,
e que me conduzira e conduz honradamente, através da bela e perfeita
sociologia militar e cívica, pela qual todos os militares assim merecem admiração pela contumácia honestidade, respeito
e fidelidade ao Estado de Direito e a Constituição Federal. Ao contrário,
portanto de governantes e seus oficiais
que assim são indignos aos olhos da LEI
e do falso testemunho a que o Preâmbulo
da C.F. encerra, ou seja, fidelidade, e respeito , sob as benção de DEUS.
////paz////
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