terça-feira, 17 de junho de 2014

Homenagem ao Amor e à Vida

Ontem...
Ontem bem cedo, descansado e descontraído das tarefas do dia-a-dia, levantei de minha cama e fui sentar na poltrona de minha varanda. O Sol, este magnífico gigante da claridade,  estava para surgir, e logo dentro de instantes, devagarzinho e  silencioso, iria cobrir de luz e brilho o Céu...  E de cores variadas  as nuvens, dando-lhe, assim,  pelas formas e desenhos com que se alinham e se apresentam, belos e esplêndidos coloridos multicores, que o pintor não consegue obrar.

Vi e senti, em minha imaginação, representada por uma doce alegoria, que a vida, pelo seu modo particular  de existir, tem na sua essência o poder fecundante do amor que todos nós podemos alcançar.

Deixando de olhar para o alto, voltei meus olhos para o jardim de minha esposa, construído e tratado somente por ela, e percorrendo imaginações, que meu cérebro induzia, pelo cenário antes admirado, comecei a navegar  por caminhos  que me levariam a mostrar explicações sobre  a beleza  irradiada pelas vegetações ali existentes.  

Percebi que os raios solares, de pouca intensidade elevando-se gradativamente, se abriam dando brilhos suaves sobre  as gotículas de orvalho, presentes nas pétalas de rosas e de tantas outras flores e folhas, que durante a madrugada  se deixaram levemente tocá-las e ali permanecerem,  para proteger suas aparências e  não se perdessem quanto as suas originalidades e beleza...

Borboletas, abelhas, pássaros e beja-flores (de natureza fecundador)  banhados pela luz do amanhecer,  se faziam presentes tocando-as levemente como ato natural da fecundação.

E, assim, representar ou mesmo qualificar, como magia, o amor e a vida, tão bem cultivados  e alimentado  por quem, do mesmo modo, porém de natureza diversa,  também tem o poder de conceber o amor e a vida.   
     
16/06/2014


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