O episódio de mais médicos.
Em complementação ao artigo anterior de que trata o episódio de contratar médicos alienígenas para suprir as necessidades de prestação de assistência médica no interior do País vejo que o programa do governo não é uma boa medida considerando a complexidade que envolve situações extravagantes entre os dois países. É certo de que as relações entre ambos por estarem firmadas em uma hipotética condição aleatória, não oferecendo, portanto, uma adequada garanrtia quanto a sua permanente vontade de assim fixação, por ser aquele país essencialmente comunista, não está, portanto, livre de possiveis e naturais desentendimentos dada a essência com que a democracia brasileira é estabelecida. Não será, assim penso, por simples simpatias e de agrados entre governos
que litígios estarão exclusos de suas relações. Tenho dito , pelos meus pensamentos e entendimentos que o Brasil está a beira do inferno politico e democrático dada as consequentes ocorrências de corrupção e de prevaricações pára que os objetivos corruptivos não sejam revelados pelas estratégias levadas a não oferecerem uma insegurança quanto a responsabilidade de quem pratica os atos criminosos, bem como com relação aqueles que de qualquer modo contribuem para tal. Tenho, da mesma forma manifestado meus pensamentos sobre a grandiosa corrida aos pleitos eleitorais, sabendo que não só nas àreas municipais como na federal os interesses são voltados para a garantia da riquesa honerosa e pessoal de tais pretendentes. Os estados e municípios aí estão mostrados como os mais atingidos pelas ocorrências sistematicas de corrupções. E os governos federal não ficam em nada em plano inferior. O "mensalão", por exemplo, enriquecera grande parte de parlamentares e não se pode duvidar que quanto ao judiciário tal fato não acontecera. Mas... voltando ao caso dos médicos cubanos já é público e notório que o acordo para a sua integração tem transparência de uma estratégia escravista e como tal sabemos que o Brasil sempre combateu tal estado de coisa . Me parece que a iniciativa do governo é manter a escravatura tal qual mantem o racismo sob a forma de quotas para negros nas faculdades. Ora... A C.F. declara que todos são iguais perante a Lei,"sem distinção de ... e de raça e de cor..". Logo a introdução da "quota" para negros e descendentes veio mostrar que o negro fora reconhecido por estar sendo desprezado. E o que dirá a C.F. continuará afirmando que brancos e negros tem os mesmos direitos ? Cabe , pois, de acordo com a Ciência política , democracia e o Direito se fazer uma alteração nesse diploma de Lei dando-lhe nova interpretação como que , por exemplo: "Os negros, por serem negros, terão uma quota de oportunidades em relação aos brancos, por não serem totalmente iguais aos brancos". Que ironia... Mas... reconheço que nossas autoridades, pelo absurdo jurídico e constitucional cometidos ficarão em silêncio para tentar esconder que , por tal iniciativa, o Brasil continuará a reger a maléfica e ilícita forma de racismo. A Saúde no Brasil está agonizando, ou seja, a prestação de cuidados médicos já se esgotou a partir das extinções dos aglomerados Institutos privados de assistência a todas as classes de profissões e de empregos, que por todo o território brasileiro eram servidos e que foram abolidos para a entrada do governo no território da assistência médica, pelo sistema atual, ou seja pelo sistema único de saúde, regulado, dominado e executado pelo próprio Estado. É preocupante a grande maioria do que o Estado nos oferece. Oferece mas não lhe dá os meios adequados para as suas realizações. A entrada de médicos alienígenas no Brasil pode levar ao governo, que está distante da realidade politica, a formas variadas de "soluções", como por exemplo: aliciar ou contratar entidades policiais estrangeiras para dominar a criminalidade no Brasil. Sim... pois governantes inúteis são capazes de absurdos. Há soluções lógicas que foram esquecidas por todos os governos e que muito serviriam para o suprimento, não só regional, como federal, na àrea da assistência a saúde. Não se trata de especulações nem tão pouco de idéias sem valor absoluto. Trata-se, pois, do grande alcance que as Universidades federais podem oferecer com grandioso sucesso, levando ao Estado, em perfeita harmonia, a única solução para a grantia da assistência médica, não só aos lugares distantes assim compreendidos como aos centros dos Estados : vejamos, a população de formados em medicina anualmente é grandiosa. O Estado sustenta a formação de profissionais sem qualquer custo para os alunos. Logo, concluídos os estudos e estando aptos para o profissionalismo vão encontrar barreiras e óbices para o exercício profissional e lógicamente quanto a empregos. Os 10 mil reais que o Estado irá pagar para ter aquí médicos cubanos bem que poderiam servir , como justo para tais formandos. Bastaria, pois, que o Ministério da Educação acordasse de suas irrisórias aventuras e usasse o cérebro para instituir no Curso de Medicina, das Faculdades Públicas, um contrato de emprego por dois anos , podendo ser prorrogado por igual período, para o serviço em outra localidade. Sabemos que da forma apresentada tais profissionais teriam nesse emprego uma aprendizagem válida, além de boas experiências. Pelo valor de dez mil reais caberia a todos se manterem sem o auxilio das prefeituras municipais, mesmo seguindo as mesmas regras dada aos cubanos, ou seja, não podendo fazer uso da profissão (durante o contrato) para consultas e assistência particular. O governo não pensou em tal disposição como aquí apresentada. Acredita que o episódio dos "cubanos" lhe fornecerá vantagens nas urnas eleitorais. Ora... vantagem eleitoral satisfatória e legal seria, pois, dar empregos aos profissionais que deixam a faculdade e se complicam pela dificuldade de emprego, pois além de tudo o Estado tem que cuidar de seus nacionais sejam eles naturais ou naturalizados. A concorrência de estrangeiros no Brasil como solução para o suprimento da assistência médica e dentária no país é, a meu ver, um passo atrás da realidade, pois além de tudo, nossas faculdades de ensino médico são muito bem capacitadas e da forma apresentada nesta página nossos médicos terão, efetivamente, um estágio promissor, válido e satisfeito. O Brasil espera que seu governante olhe para dentro, não de sí, mas para o que tem dentro de nosso território.
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