Comentário sobre o episódio das chamadas "fichas sujas" realizado em minha coluna (votebrasil) em 10/07/2010, sob o título A Intolerância tolerada na Lei Eleitoral, assim disposto: O episódio da "ficha suja" muito comentado nos meios parlamentares, partidos políticos, e justiça eleitoral surgiu, assim penso, após publicação e conhecimento narrados em minha coluna, como na de Opinião da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, em abril de 2006, sob o titulo O TSE e a Legalidade, republicado, posteriormente em 17/06/2008, integralmente como Declaração Espontânea. Penso e acredito no que penso, que o assunto assim conhecido como ficha suja, pelo qual são feitas referências sobre candidatos a pleitos eleitorais e que são portadores de desvios morais, como por exemplo, estarem sendo acusados de cometimentos de delitos criminais, surgira após o lançamento desta minha matéria, ou ainda, ficara fortalecida ao lado de outras existentes sobre o assunto. Mas... a grande preocupação sobre uma adequada e conveniente maneira em fazer e tornar
as regras eleitorais transparentes não está tão somente no que dispõe a constitucionalidade do referido diploma legal. Há, não restam duvidas, de que o moral do candidato a pleito eleitoral há que estar revestido de conduta satisfatória, ilibada, independente de ter, contra si , processo sob "condição" como interpretado pela justiça eleitoral de que "ninguém será considerado culpado sem que seja condenado por transito passado em julgado" . Ora... a meu ver, nos parece uma globalização de interesses estranhos ou ainda que uma fragilidade jurídica paira nos cérebros de nossos intelectuais juristas, deixado-os adormecidos quanto a uma necessária moralização que não fora prevista nas normas e exigências contidas na Lei, mas que nada impeça que se torne assim exigida como consequência da valorização moral do poder legislativo. Se é o Brasil um Estado de Direito que navegue sob cérebros realmente capazes de mostrar e de valorizar o espírito da democracia, representada pois pelo triângulo dos poderes da República.
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