quarta-feira, 27 de setembro de 2017

UM VERDADEIRO SOLDADO DA PÁTRIA NÃO PUNE O COMPANHEIRO
(comentário de fidelidade)
-27/09/2017-
Há na vida civil, jurídica e militar um grandioso e respeitoso sentimento, Íntimo, portanto, de natureza e princípios respeitosos, pelos quais o Homem tem a liberdade e o poder de gerenciar, não só os seus sentimentos , como de fazê-los e tornar necessário as relações com os seus semelhantes.
È bem verdade que para a sua eficácia há que se estar e compreender que nem todas as ações e atos da vida humana venham e possam fluir de perfeitas e justas razões, pelo que a busca da razão muitas das vezes esbarra na positividade do possível.
A ciência psicológica não busca falhas nas relações entre - vivos, e, sim, nas essências da verdade, sua natureza e praticidade. Não é um simples curso de bacharelado em psicologia que leva ou que venha tornar o estudioso compreensivo e bem informado, para levar ou tornar o seu consulente ao ápice de suas razões, e, portanto, receptivo de bons e sadios poderes, de bem viver, seja em grupos ou mesmo afastados da vida útil, valiosa , pela qual a liberdade de agir possa significar inquestionável.
Em minha vida pública houveram dois momentos em que tive que intervir para que por mim não fosse levado um colega de serviço, muito próximo, ao cumprimento de processo disciplinar competente.
Usando o que dispõe o Instituto jurídico da “suspeição”, para não dar inicio a uma possível e cabida punição rigorosa- já observada e concluída, e, voltado para o que de mais sagrado a minha personalidade positiva irradia, fiz valer a minha total, cabida e necessária ausência na presidência do respectivo processo .
Fora, evidentemente, de certo modo, um pouco constrangedor para mim, ser, pela Administração, levado a servir em outro Estado, como forma de uma entendida punição, em não “cumprir” uma “maliciosa ordem superior “ , de quem tinha a mesma patente e cargo .
E... nesta oportunidade, o título – acima – desta matéria, muito bem vem mostrar que a lealdade de nossas ações surgem , efetivamente, nos mais distantes territórios onde a população de , nossas gloriosas Forças Armadas vivem disciplinarmente e fiéis ao que a sociologia militar tem de valioso e duradouro.
Mas... ao lembrar sobre o episódio por que passou o bravo general Mourão, de quatro estrelas, isto é ser punido pelo seu comandante, general Vilas Boas, colega da mesma patente, por ter feito referências a atos negativos e ilícitos sobre a pessoa da senhora Dilma no cargo de presidente da Republica, tal fato não vem me causar estranheza considerando que muitas das vezes o poder que certas pessoas passam a ter as levam ao ridículo, como insustentável a sua própria noção de vida – e de personalidade - por contrariar os efeitos legítimos da legalidade.
Fora, realmente, um ato covarde praticado pelo general Vilas Boas, opressor e, portanto, digno de repulsas pelo gesto , se não desumano, mas, sim, intolerável a vida e ao respeito à dignidade militar.
Caberia a ele, general Vilas Boas , arguir a “suspeição” sobre a punição ao seu colega, deixando, portanto, que o maior superior, ou seja, o seu Ministro de defesa, civil e não militar o punisse, por se saber que naquele território militar alí estava presente, sob o comando-geral da Forças Militares, um ”impostor”, de ideias e atos subversivos –comunista, portanto, para denegrir ,isolar e desgraçar a grandiosa fidelidade dos respectivos militares, quanto a Constituição Federal, Estado de Direito, democracia e legitimidade da existência do poderio militar, como necessário `a Paz e as Ordem de lei e jurídicas.
Conheci generais, brigadeiros e almirantes. Dentre esses, tive o prazer de conversar com o brigadeiro Eduardo Gomes, no Hospital Central da Aeronáutica, em 1957, durante a ocorrência da gripe asiática..
E, da mesma forma, conheci o general LOTT , ministro do Exercito, em 1955.
Durante a Ditadura Militar palestrei, de certa forma, com o general Figueiredo, chefe supremo da DM e tive o prazer do conhecimento espontâneo com outros grandiosos generais.
Em Brasília , tive a oportunidade de estar presente, há alguns anos, na Vila Militar de Brasília, em uma recepção de aniversário do neto do general Heleno Augusto, , e manter com o mesmo momentos agradáveis pela bela postura, elegância e simpatia, própria da natureza de um grandioso militar tal qual os aqui mencionados.
General Augusto Heleno e general Mourão são, pelo exercito nacional, os Guardiões da República, do Estado de Direito,do País e do Povo e tenho a certeza de que os efeitos positivos pelos quais esses poderosos militares continuarão a prestar ao Brasil jamais cairão nas armadilhas em que uma Anistia poderá oferecer, pois bandidos só deve ter anistia para continuar vivos nos porões escuros , sob ferros, de uma solitária .
E... em resposta pelo que passa o Brasil, tendo os poderes da República se fechado ao necessário surgimento das Forças Armadas, por uma digna intervenção militar, por lhes facilitar, vergonhosamente, os abusos conscientes de ações e atos ilícitos, representados pela corrupção sistêmica, com vistas ao fortalecimento de suas ideologias contrárias a democracia que, por certo, possa se fixar , definitivamente, neste território, reconheço, pois, que o povo, por sí só, não saberá lidar , convenientemente, com a digna proteção ao Estado de Direito.
Razão lógica, sustentável, lícita e legal para que as Forças Armadas entendam que na falta de pedidos intervisionistas e não se ter outros para tal, , cabe, forçosamente , as Forças Armadas , como garantia da ordem pública, jurídica e Constitucional, e, para a Defesa Interna assumir, de imediato, a posição de governo, pois como tal os altos graus de generais tem , na sua estrutura militar o poder consciente de bem governar.
Respeitosamente, o autor Evandro de Andrade Bastos
/// paz ///




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