CARTA ABERTA AO
EXMO SENHOR GENERAL
EDUARDO VILLAS BÔAS
DD. COMANDANTE DO
EXÉRCITO BRASILEIRO
BRASÍLIA, DF, 05/07/2017
Senhor general,
Venho respeitosamente a Vossa Excelência , através deste meio pelo qual me é favorecido ,pois de outra maneira,
talvez, não teria acesso oportuno , considerando a não confiabilidade
, por motivos protocolares.
Assim sendo, senhor general, espero
de V.Exa a gentileza de levar em
consideração esta manifestação sincera
,lógica e necessária á vista de vosso
respeitável e honrado conceito sobre a
não intervenção das respeitáveis
Forças Armadas de nosso país, quanto
ao desmanche da idolatrada pátria amada, por grupos perturbadores da
Ordem Pública, Constitucional e Jurídica que, não vem se conformando
com as vantagens e atos proporcionados pela Anistia, Ampla, Geral e
Irrestrita, oferecida pela Honrada Ditadura Militar de 1964.
Como todo brasileiro ou parte
dele, reconheço que a situação no Brasil
já deixou de ser politica para engrenar no que de todo mal podemos
entender que de nada a Lei de Anistia contribuiu para o bem estar da Nação ,
pois os rebeldes – guerrilheiros- pela
abertura politica oferecida pela gloriosa e oportuna ditadura , através do
livre acesso as eleições livres e
diretas através de estratégias
diferentemente das usadas nos idos de 1960
e diante .
Estratégias, das mais diversas e
oportunas com roubo de armas, sequestros, estupros, assaltos a bancos, formação de guerrilhas urbanas e rurais,
etc.etc que Vossa Excelência só tomara
conhecimento real por informações
moderadas pois fora no tempo em que a vossa puberdade se fizera presente.
Vi, assisti e estava presente,
em meus dezessete anos de idade, servido o serviço militar na Base Aérea de
Santa Cruz, Rio de Janeiro, em 1955 quando o então ministro do Exercito General
Lott, com seu exército invadira a Base Aérea, prendendo o seu comandante , e
impedindo que seus paióis de armamentos
e explosivos fossem detonados e que os aviões de guerra, jatos F7 e F8 , da Gloster Meteors
levantassem vôos., para uma destruição em São Paulo. O que não ocorrera
pois, o presidente da República - interino , brigadeiro Carlos Lux ao chamar
o bravo herói de guerra, major aviador Renato GOULAR Pereira e determinar a ele o bombardeio do Estado de São Paulo, com seus 42 aviões de
caça. Este., herói se negou dizendo que : não matava brasileiros e ato contínuo
fora preso e mais tarde levado a
aposentadoria.
Por tal ocorrência Carlos
Lux fora, evidentemente, preso. Antes,
porém , da negativa do major Renato Goulart Pereira de destruir São Paulo, o presidente
Carlos Lux determinou ao capitão da FAB conhecido como Macaco, chefe e
comandante do PARAS AR bombardear o Gasômetro do Rio de
Janeiro, o que fora recusado pelo
brilhante oficial, e de imediato levado a prisão.
Estas senhor General foram as notícias que me chegaram, nos dias em que antecederam o desarmamento das bases aéreas
Fora, evidentemente, satisfatório a intervenção do EXERCITO
BRASILEIRO do general LOT, como da mesma maneira a intervenção do Exercito e das demais forças militares, no episódio de
1964.
E... agora, senhor
general Eduardo Villas Bôas a Lei
de Anistia , pode ficar entendida como
cumplice, pois manchada aí está. E
diante dessa turbulência de irresponsabilidades e de corrupções no governo a que a referida
Anistia confiara e fora paterna e não
madrasta , surge a pessoa que V.Exa representa, a força maior de nosso heroico e amado Exercito Nacional , alegando. Como diz a nota publicada no Facebook, data de
hoje, que; “entende os pedidos de um novo regime militar
no país, e que o Brasil está
vivendo uma crise politica e uma
pesquisa , tendo indicado que 55 por cento dos brasileiros apoiam a volta dos militares , com poder, pois
acreditam que quando o Brasil viveu esse regime autoritário existia ordem e menos corrupção, afirmando
que a economia cresceu muito nesse período.”.
Senhor General,
não entendo o senhor ao dizer que: o
Brasil viveu esse regime autoritário. Não . senhor... O Brasil viveu sim um regime eficiente e não
“autoritário”, no meu ponto de vista e de saber. Quem assim fala da Ditadura
são aqueles nocivos, corruptos, corruptores e comunistas. Desculpe , pois só
posso entender que tal adjetivo fora empregado por descuido.
Reconheço a preocupação
de V,Exa e peço desculpas por qualquer interpretação que possa lhe parecer indesejável. Saiba, por outro lado,
Digníssimo general não são 55 por cento
dos brasileiros que apoiam a volta dos militares e sim a totalidade de 99 por cento mais um .
Por outro lado, em minha vida pública como
autoridade policial judiciária Federal, sempre estive e me mantive ao lado
de pessoas decentes e não corruptas e, ainda, longe de convivências com elementos com ideias ideológicas, ou contrárias a Democracia, como muito bem fazem as nossa
Forças Armadas.
Não tenho o direito de influenciar vossa
Excelência sobre aquilo que penso,
julgo, procedo e respeito, entretanto
peço a gentileza de lembra-lo que a
situação que vive o Brasil, com a amada pátria esmagada, é mais fácil tomar uma Ação positiva e rápida, com bastante sucesso, pois
os autores da desgraça constitucional
não estão no anonimato nem tão pouco nas
selvas em trincheiras com armas fortemente letais que roubaram dnos assaltos aos quartéis de nosso,
digo: nosso Exercito.
Finalmente, devemos
não esquecer que as Forças Armadas
até o fim da Ditadura Militar, tinha, honradamente,
os seus respectivos ministros , cuja
extinção for pela vontade febril do
senhor Lula e de seu partido. A Hora é
agora, intervenção e trazer para as forças Armadas (Exercito, Marinha e Aeronáutica
aquele que, como tal, faz parte de toda
a maquina administrativa e de guerra, ou seja, os ministérios militares para
que o os Clube Militares ali concentrem não só os oficiais generais aposentados como os da
atividade.
Respeitosamente,
Dr. Evandro de Andrade Bastos
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