sexta-feira, 17 de outubro de 2014

                                  A não confiabilidade da urna eleitoral biométrica
                                                        (comentário político)
                                                            -17/10/2014-

             Em comentáios anteriores e tratados  sobre  a não confiabilidade da urna eletrônica, pelo processo biométrico - dias 2 e l0 deste mês - retorno ao assunto para dizer que, efetivamente o teor dos mesmos comentários  evidenciam a certeza de que o processo de votação dado pela biometria não representa uma devida e competente fidelidade. Assim é que  durante a votação eleitoral, do dia 5 do corrente, foram verificadas inúmeras falhas no sistema em grande parte das seções eleitorais realizadas nos Estados. Basta dizer que  cêrca de  21 (vinte e um) milhões de eleitores tiveram problemas vários para a efetivação da votação. . O que representa  15 (quinze) por cento  dos 142.822.046 eleitores aptos  a votar . Cêrca de quatro Estados, além do Ditrito Federal  tiveram a votação  complicada.  Ocorrências diversas  foram observadas, tais como: pessoas outras votam no lugar do eleitor: eleitora  não consegue  votação em Curitiba: Problemas vários nos Estados do Rio Grande do Norte, Maranhão e, Paraíba, Rio de Janeiro, DF  e outros:  No Maranhão o candidato Flávio Dino, do PC do B,  teve problemas  com a identificação das digitais : Vários casos de problemas apresentados pela urna biométrica tiveram que ser resolvidos pela urna eletrônica usada na eleição anterior, ou manualmente.  O próprio  presidente do TRE/ Paraná  Edson Vidal Pinto precisou de mais de seis tentativas para votar na urna biométrica   Pelo expôsto o questionamento deste colunista  , feito antes do dia da votação eleitoral, não está muito distante do que fora ocorrido durante a mesma eleição. Ora... na verdade muito embora se tenha gasto um preço altamente ilógico  para a construção de tal processo biométrico é de se concluir que o seu produtor - criador - não nos merece uma confiabilidade necessária. Penso que no,  mundo  da "Informação" o Brasil não está distante de  alcançar o estrelato , eis que nas Ciências da informação  e da computarização existem formidáveis e competentes expertos e à custo, provável, muito mais baixo do que, salvo engano, fora pago. Assim , de acôrdo com a resposta acima apresentada quanto ao modesto questionamento apresentado, saliento, ainda, que o processo da votação biométrica não dá garantias aos eleitores por não ter-lhes apresentado um recibo - copmprovante - legal de que o eleitor votara, efetivamente, no candidato  de sua livre escolha. Ora... se o grande  aparato dado pelo poder eleitoral quanto a mesma urna biométrica, porque motivos não fizera inserir no processo a prestaçção do comprovante a que daria ao eleior a certeza de que seu candidato fora de fato e de direito escolhido por ele ?  E tal fato não existe como sabemos por não termos sidos compensados pela verdade, eis que representante do próprio tribunal eleitoral assim afirmou por não existir. E se não existe, segundo penso -  e acredito no que penso - o voto dado pelo eleitor a seu efetivo candidato pode,  "talvez", ou por motivos óbvios ou "estranhos" ser levado a um outro qualquer candidato  , pois  considerando que o eleitor que tiver indecisão de seu ato poderá  recorrer à justiça, eis que mesmo assim, a célula mestra da biometria não revelará   o seu conteúdo por não ter sido programada para tal.   Minha preocupação, se acaso possa merecer compreensão,  como jornalista e profissional do Direito  me leva a pensar que o Poder Eleitoral  deveria suspender o pleito referente ao segundo turno das eleições   como um tôdo, à vista de que o caso das corrupções na área governamental  e partidária poderá trazer surpresas quanto a um possível comprometimento de candidatos eleitos e que se assim forem julgados será através de Fôro Especial,  onde as  melhores  pizzas são recheadas de  alguns  poderosos bemfeitores.   
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