terça-feira, 7 de outubro de 2014

                                          A  quem  interessou  as eleições  livres
                                                      (comentário político) 
                                                             -07/10/2014-


                       Há desesseis anos passado quando a Era Lula teve início tivemos a infeliz satisfação de perceber - logo do início de seu governo - que as pretendidas eleições livres, ou seja, "diretas já",  iniciadas após o fim da ditadura militar, sofrera vertiginosamente uma mutação em seus mais respéitáveis  princípios que, assim determinantes,  levariam o Brasil ao alcance de uma estabilidade real e necessária, não só para a Nação como para o Estado. Entretanto, fugindo ao que tudo representava  o grandioso trabalho  para se ter um chefe de governo eleito pelo povo e de  se ter o Estado   na recuperação do Estado de Direito a que o Brasil sempre honrosamente se fez presente, surgira o senhor Lula  como o primeiro presidente eleito  e assim assumindo o poder fora logo de imediato  ferir a dignidade de todos os trabalhadores e servidores públicos aposentados , levando-os, de modo obrigatório, a comparecerem às filas das   Agências da Previdência Social  para um recadastramento, a fim de poderem - à partir de então - receberem seus proventos  de aposentadorias , pensões, etc. Até aí tudo bem... mas determinar que  tais aposentados (velhos e doentes) estavam obrigados, por sí só e tão sômente, de comparecerem pessoalmente e de que não se admitia procurações legais para tal fim . Fora, evidentemente, um ato de covardia de igual ás características de um "ditador ou mesmo de impostor, pois nas filas grandiosas centenas de velhos, velhos doentes e até enfêrmos  em cadeiras de rodas e de cama hospitalar " compareceram, inclusive velhos em estados terminais. Ora...  proibindo-se que tais aposentados e pensionistas não apresentassem procuradores legais para tais fins, ou seja,  instrumento jurídico da procuração passado pelo Cartório competente, já fora como bastante razão de se entender que o governo já iniciava um estado de ilegalidade e, portanto, de autoritarismo. É  bem verdade que fora pelas reportágens jornalisticas (televisionadas e escritas) mostrando   e lastimando cenas desagradáveis que o governo, por seu presidente Lula,  voltara atrás de suas ordens maquiavélicas de humilhação  á geração de idosos. Mas... outro epísódio de humilhação surgira pelo que fora o "sequestro"  do direito patrimonial dos aposentados, ou seja, da não mais ter  o direito de  não contribuir para os cofres da Previdência. Para tal fim, estratégicamente, surgira o episódio do chamado "mensalão" que, como fora comentado consta da lista desta coluna, ou seja deste blog. Lamentávelmente o que se  previa  pelas eleições livres iniciadas  em nada fora, até o presente momento, realizado. Pelo contrário  o Tesouro Nacional fora violentamente  enfraquecido à partir do primeiro mandato de Lula, pelas corrupções , incluíndo, ainda, o episódio da Petrobrás pela corrupção praticada em todos os seus setores. Como é sabido as investigações do maior esquema de corrupção vem dando conta que um dos envolvidos em tal esquema Paulo Roberto Costa, ex-diretor da mesma Petrobrás, acabou de denunciar que os contratos da Petrobrás eram  superfaturados  entre 18 (dezoito) por cento e 20 por cento, e que fraudara licitações nas maiores obras da estatal. Preso, confessou,  ainda,  vários lobistas, diretores de empreiteiras, funcionários e partidos politicos que recebiam o dinheiro. Tal dinheiro extra era bancado pelos cofres da Petrobrás e dividido entre os envolvidos  e que recebia mais aqueles que tinham  a caneta mais poderosa, como os políticos dos partidos - PT, PMDB, e PP - que garantiam  a permanência dos diretores como ele.  As declarações de Paulo Roberto  Costa foram  prestadas ào MPF e a Policia Federal e ainda prosseguem. A Revista Veja vem informando sucessivamente os fatos  apontados, bem como a Época  Edição 853, de 06/10/2014 trás em sua edição muita coisa declarada por Paulo Roberto, não  nominando,  até agora, outros nomes de envolvidos. Além deste episódio há, ainda, o caso da corrupção  pela quaL a Petrobrás está envolvida quanto a ilegalidade verificada e ocorrida na  compra frudulenta da refinaria de Paladina nos Estados Unidos e em que o mesmo Paulo Roberto está seriamente envolvido. Ora... e onde estava o presidente Lula  e Dilma que não  sabiam de nada ? Penso que Paulo Roberto tem medo de declarar se Lula e Dilma tomaram conhecimento de que, em seus governos, nada souberam.   Se realmente souberam não tomaram providências   não tomaram providências ou para continuarem no poder ou para não serem  observados como prevaricadores e de serem partidários  com o  partido dos trabalhadores - PT.  Faço, aquí, ainda como comenarista político um fato verificado durante a Ditadura Militar em que o presidente, general Costa e Silva fora afastado do poder (pela junta militar) como tivesse  sido acometido de problemas cardiológico, à vista de que sua respeitosa esposa - em gesto desrespeitoso ao regime -   pedira  às autoridades da alfandêga do aeroporto de brasilia a liberação de execesso de  bagagem  de seu filho, proveniente do exterior.  O responsável ou irresponsável pela corrupção não deve ter exercido tal corrupção sem um aval de seus chefes, pois como declarou  à Época os partidos políticos : PT, PMDB e PP éram quem  garantiam a permnanência dos diretores da Petrobrás no cargo, inclusive ele próprio.  Dissera que tinha   28 bilhões e dólares em contas secretas nos paraísos fiscais, tudo isto mais uma multa  de 5 milhões de reais, além de bens  com mansões e lanchas  que obteve com a corrupção e que   irá devolver ao Tesouro Nacional.  E o PT. Lula e Dilma ainda desejam mais quatro anos de poder. Poder de quê ? E para quê ? Para continuar a não saber de nada e só ter  olhos  para os seus atos de gestão ?  Em comenário levado à Internet nos anos de 2010  apresentei uma matéria sob o título : Pluralidade de Partidos Políticos e Fidelidade Partidária. Levando-se em conta ao que apresentei,  e ao que aquí está apresentado,  chego às raias da razão e da  verdade de que pelas constituições de partidos políticos não há nenhuma referência, ao lado de outras existentes, de que  o partido político perderá a sua legalidade nos casos de: se der causa para ocorrências desrespeitosas, inclusive da incitação ou mesmo da prática da corrupção. O PT, mais uma vez assim se apresentou, ou seja, com relação ao apôio escandaloso   e criminoso de incitação aos seus parlamentares para votarem a favor da "taxação dos inativos" pois do contrário  quem assim desobedecesse seria expulso do partido.  Agora, com o  escândalo de corrupção na Petrobrás, aparece, novamente, dentre outros, o PT como participante do esquema corruptivo e como " escudo " para manter  os diretores na  "gestão". Ora..e esse é o partido no qual Lula é seu controlador....  Fora, sem sombras de dúvidas uma vergonha nacional tais ocorrências e Lula, PT e Dona Dilma ainda querem o Brasil por mais quatro anos. E para quê ? E o que vão fazer ?   As eleições livres aí estão sob um estado de deslealdade e só interessa aos que dela se aproveitam para "sentar e gozar" e ver a "vaca ir pro brejo". .. Há, evidentemente que haver uma fôrça necessária para a proteção  dos bens públicos e do Tesoro Nacional. Já manifestei que  é necessária a existência de uma Lei de Segurança Nacional  - sem espírito de  censura - para apurar o Crime contra o Estado e dentre os crimes contra o Estado há que se ter a corrupção como "crime " eis porque as nossas riquesas estão desprotegidas e ao bel prazer dos oportunistas, visto que tal crime - levado ao instituto do Código Penal, por sí só, não é bastante   por sofrer mutações em seu conteúdo, na sua aplicação e na garantia  da continuidade das penas e de outras variantes. 
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