quarta-feira, 26 de outubro de 2016

E N T R E T A P A S E B E I J O S 2008 Houve tempos em que só se era considerada união familiar a que estava representada pelo legítimo matrimônio, isto é, entre pessoas de sexo opostos – homem e mulher- e , necessariamente, acompanhada de laços religiosos. A virgindade da mulher sempre fora o passe-livre, querido, respeitado e necessário ao bem estar e satisfação do homem, pelo que já evidenciava uma expectativa de uma união duradoura, pelo que as religiões assim se fortaleciam. A educação dos filhos era , de certo modo, notadamente austera no sentido de se fazer valer o poder do homem como pai todo poderoso. E assim os tempos foram avançando até chegar aos dias de hoje, onde a família, pelo enfraquecimento natural de sua territorialidade vem , muitas das vezes, perdendo ou mesmo não alcançando uma maturidade adequada , à vista do complexo modo e maneira de se poder viver diante das conseqüências extravagantes que o mundo apresenta . A Civilização global vem alcançando grandiosos espaços em suas conquistas e o sexo é fator predominante para o prazer de se alcançar a satisfação de seus propósitos. Assim, muito mais que no grandioso passado , onde muitos povos mantinham liberalidades acentuadas no campo do prazer, da orgia e de toda a sorte de feitos carnais o mundo atual nos parece muito mais pré-disposto para, de modo e maneira alucinógica e incontrolável globalizar toda a sanha egoísta, brutal e desavergonhada que possa existir em seres humanos, desprovidos, pois, de mentes efetivamente sadias e que não alcançam, de outro modo, o prazer verdadeiro de fazer sexo como ato sublime do amor. A expressão acima : Entre Tapas e Beijos, por mim usada no título acima é uma maneira de fazer mostrar o que penso sobre o que pode acontecer quando se ama. Poderia aqui discorrer sobre momentos em que duas pessoas (homem e mulher) se acham durante os preparativos para o ato sexual, porém o que pretendo não é fazer insinuações ou apologia sobre o sexo propriamente dito, mas... sim comungar com os leitores sobre o que existe de verdadeiro logo em seguida aos tapas, ou seja, entre tapas há que acontecer, naturalmente, alguma coisa, e logo em seguida os beijos, fervorosos ou mesmo suaves. E o que geralmente acontece no intervalo entre tapas e beijos ? penso que seja o remorso, sentido ou piedoso de quem dera os tapas ou ainda a certeza de que realmente ama a pessoa que sofrera a agressão. Por outro lado, ainda, pode ocorrer tais tapas na pessoa com quem transa , por força natural da emoção espontânea ao sentir o corpo ou o sabor do sexo , ou ainda, em caso de crime de estupro onde e por onde o agressor, pela sua nojenta natureza, assim se revela. Retornando , pois, ao pensamento principal do tema, eis que não houvera, por mim, desvios na condução do referido assunto e sim motivos relevantes e necessários para a compreensão lógica de que uma tapa, ou tapinha, em uma criança pode não configurar agressão injusta ou desnecessária, aqui venho propositalmente discordar do projeto ou emenda à C.Federal sobre a posição dos genitores ou de quem tenha a obrigação de representar a criança ou o adolescente. Ora... sabemos, pelo menos assim reconheço, que há crianças bastante pertubadoras, mas isso é natural por diversos motivos alheios a elas mesmo, ou seja, motivado pelo metabolismo de seu crescimento e desenvolvimento , não só fisicamente como sociologicamente, mas que se levada sob uma compreensão justa ou proporcionada poderá ser suportada. A verdade é que existem pais muito mais pertubadores do que seus próprios filhos e desinteressados ou não suficientemente capazes de tornar a união familiar adequada , salutar e protegida . Vejo e sinto que muitas vezes quando um pai ou mãe dá um tapinha em seu filho, isso acontecera porque ele se descontrolou, com justa causa, por qualquer motivo, porém logo em seguida beija e abraça seu filho levando-o ao colo como reconhecimento de seu amor e de injustiça. E,,, entre tapas e beijos o que os governos tem feito pela família ? Muito pouco... e por este “ muito pouco “ quer submeter a união familiar, de maneira indireta, a seus pulsos e impulsos . Além do mais, penso, ainda, que o rápido processo de divórcio pelo qual o governo pretende torná-lo um feito rápido e simples poderá vir a ser mais uma das causas para a fomentação das intranqüilidades dos filhos menores, principalmente daqueles em idades ainda tenra e que vislumbram a alegria da união familiar. Devemos sempre ter em mente de que a união familiar não compreende tão somente marido e mulher: companheiro e companheira. Os filhos são os verdadeiros subsídios de toda a união. Negar-lhes esta “união” é, sem dúvidas, desastroso e ato de traição. Mas... o ditado antigo de que “O boi não berra pela falta do bezerro”, faz muito sentido hipoteticamente... É bem verdade que ninguém é obrigado a conviver com outra pessoa, principalmente como companheiro, esposo etc. Todavia , em se tendo filhos , dessa mesma união, principalmente ainda bem menores , como fora salientado, anteriormente, seria de bom alvitre que, aí sim, o governo inventasse algo que, de pronto , levasse o cônjuge, autor do “querer” da separação, a prestação de parte de seus bens , concomitantemente a uma pensão, suficientemente e equivalente aos gastos totais , de igual feita, aos que teria prestado se ainda estive ligado à cadeia da união familiar. A hipótese acima apresentada , segundo meus pensamentos e justos entendimentos, refere-se, aos casos em que os conjugues ou companheiros possam ser possuidores de bens suficientes e, ainda, de salários compensadores, pois com relação aos desprovidos de recursos não há, de maneira lógica, como certa, a prestação daquilo que não se possui, eis que a pobreza, por ser condição, não se transfere e não paga dívidas ou prestação. Mas... ao pretender e iniciar a presente matéria não tive a douta e sábia preocupação em aqui tecer comentários de Direito Familiar, muito embora esteja qualificado para tal. Em sendo, também, escritor e pela correspondência a que o mesmo assunto revela faço conclusão sobre a caso de “união familiar”,informando que a pretendida e apontada “ justa indenização” pode ser entendida como uma antecipada pré-sucessão hereditária, ressalvando que os filhos acima nominados continuarão com todos os demais direitos e, ainda, à lógica sucessão hereditária com a morte de e seu patrono. É bom lembrar que aqui tal orientação fora tratada sob os laços de uma união familiar , não envolvida, portanto, quanto a união conjugal pois esta em nada mais cabe a não ser o que a Lei determina. E, entre tapas e beijos, fazendo muito pouco, ou quase nada, bem que poderia, este governo, por ato de grande nobreza, deixar de “seqüestrar” o patrimônio dos aposentados, velhos e inválidos , pela ingrata e dolorosa taxação previdenciária e, ainda, ´ em não cobrar dos assalariados que ganhem até CR$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) o percentual previsto de contribuição previdenciária. Há, evidentemente, uma desigualdade intolerável em relação a postura da Previdência Social e a Receita Federal.. Vejamos: a Previdência cobra de todos os aposentados, velhos e incapacitados por invalidez uma contribuição, como taxação,. Já a Receita Federal, ao contrário, dispensa da obrigação do imposto sobre a renda todos aposentados por invalidez. Ao longo de minha vida pública e dos estudos que venho mantendo percebo que os responsáveis pela Administração Federal , em muitos casos e, ainda, como o acima comentado, tem inclinação para gestões , de certo modo, da “prática chuteira”, ou seja, chutam tudo aquilo que deveria corresponder uma relação de igualdade, E entre tapas e beijos existe o Estatuto da Criança e do Adolescente e nele está certo e consagrado os direitos e as defesas. É evidente que existem selvagerias, maus tratos etc. e isso tudo está assegurando em Lei, pelo que os excessos, abusos e crimes serão apurados e julgados. Ficar proibido um tapinha e quem fizer uso disso será levado ao ridículo de ser processado ou de sofrer injusta e descabida punição, mesmo que seja representada por advertência, o que indubitalvelmente causará complicações no processo sociológico que está a cargo do genitor e não do Estado. Mas não é só quanto a orientação sociológica que poderá haver retrocesso ou mesmo a perda e os interesses da criança quanto ao que o processo encerra e sim, também, quanto a provável perda da legítima razão de não entender o “por quê”, seu genitor , sabendo que não deveria, por Lei, “agredi-lo”, assim mesmo o fizera. E em suas viagens fantásticas e doces que o cérebro infantil realiza para tornar caminhos e conquistas favoráveis a vida de toda infância o “por quê” de “tal agressão” permanecerá, evidentemente, sem qualquer resposta. Ora... penso que os estudiosos, como eu, na Ciência Psicológica assim também comungam, pois quem mais deve estar perto de seus filhos são os respectivos genitores , que como tais, são os mais próximos e responsáveis pela sociologia a ser empregada. Em minha Coluna há um trabalho que envolve aspectos sobre psicologia, sociologia e fatos pedagógicos, sob o título; O Ensino Fundamental de nove anos...” Nele encontramos lembranças de como se estabelecer uma efetiva e afetiva união familiar, muito comum entre pais voltados ao amor de seus filhos. E o que pretende os nobres parlamentares e o governo com a “ lei dos Tapas e Beijos” ? A emenda ou proposição de coibir “tapinhas” só pode ter fluído de mentes viciadas pela falta de capacidade irracional de quem tem ou julga ter poder por ocupar um cargo onde tudo se faz por acreditar que está cumprindo a sua missão . A família precisa de proteção . Assim determina a Lei Maior. Tudo o que se fizer para o bem da família e do povo, em geral, há que ser bem pensado. Vimos e assistimos os velhos, aposentados e doentes em estados terminais serem levados, obrigatoriamente, às filas das Agencias da Previdência Social , onde permaneceram , muitos em camas improvisadas, horas e horas, durante madrugadas e dias, como prova obrigatória de que existiam e, assim , fazerem jus aos seus míseros centavos . Mas uma vez o governo Lula mostra e deixa mostrar atos realmente indesejáveis à família brasileira.,como os que culminaram com a taxação dos aposentados e, ainda, o que acontecera, ainda, em dezembro de 2006 quando por minha Coluna apresentei uma matéria sobre notícias da midia que trata sobre a publicação, pelo Ministério da Saúde, de uma Cartilha pornográfica, dirigida a todo ensino fundamental da rede pública , sob o título: “Cartilha do Governo mostra que Masturbação é Saudável”. Será esta a Democracia que passou a existir após a Ditadura Militar de 1964 ? ////////////////////////////////

Nenhum comentário:

Postar um comentário