- 23/ 07/ 2014 -
Sempre soube que elementos da ditadura militar, bem como os revoltosos para que o Brasil tomasse o eiixo do comunismo, usavam de forças e de violências, reciprocamente. Como delegado de policia federal, durante a era da ditadura militar, presidí vários inquéritos policial, policial militar e de crimes contra a imprensa. Cumprí, satisfatòriamente meu dever de autoridade policial judiciária, tratando tudo e todos dentro de uma harmonia positiva, fazendo valer a minha personalidade positiva, sem ferir a dignidade pessoal de quem quer que seja. Atuei, satisfatoriamente , com bastante zelo e competência para que a verdade, à vista dos Códigos Penal e Militar os juízes , promotores ou procuradores fossem nerecedores da fidelidade à justa razão. Não cometí execssos, nem arbitrariedades, pois a minha dignidade sempre esteve presente em meus atos e ações. Não assistí a qualquer caso de torturas nem, de falta de respeito, pois em assim procedendo, merecí e mereço a glória de estar bem com a minha consciência, após 27 anos de eftivo serviço. Mas hoje, um fato veio me deixar estarrecido de tristeza ao saber, através do Metro Jornal, de hoje , dia 24 de julho, e Edição nº 551, Brasilia, que um certo Ex-delegado de polícia, do Dops, de nome Cláudio Guerra, que ao que me parece não pertencera ao DPF e sim, talvez, a SSP/São Paulo, em depoimento à Comissão Nacional da Verdade relata detrahes do tratamento dados aos militantes presos, na Casa da Morte, em Petrópolis- RJ - , assumindo a autoria de pelo menos 290 assassinatos, durante o regime militar, Disse que cerca de 13 vítimas foram incineradas na usina de cana de açúcar de Campos/Rj e que entre esses 13 havia um oficial , tenente Odilon Carlos de Souza, especialsta em explosivos e perigoso para o SNI (Órgão da ditadura). Hoje e neste momento, ao tomar conhecimento de tais fatos, fico perplexo ao ver tanta maldade e para que ? Como ele fui, também, uma autoridade policial, porém um pouco mais inteligente e competente, no sentido de proceder de acordo com a minha razão e com fidelidade e observação aos códigos e a Constituição Federal. Em alguns procedimentos penais fui orientador de que a culpabilidade ou a sua autoria não estava demostrada e em outros a certeza de cumprir com lealdade a possivel condenação do autor e autores. Agradeço a Deus por não ter me desamparado nos momentos de turba e de agitações e sobreviví para gozar na aposentadoria os louros de um trabalho justo e merecido.
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