terça-feira, 21 de novembro de 2017

                      A  HIERARQUIA  QUE A POLICIA FEDERAL  NÃO   ALCANÇA
                                              -   comentário politico   -
                                       _ Evandro de Andrade Bastos_
                                                      -21/11/20217 –
-                          Lamentavelmente o Departamento de Polícia Federal – DPF -  muito embora tendo . em sua estrutura funcional , nos moldes de seu Estatuto de Servidores,   uma adequada e valorosa   hierarquia  policial  ainda  , assim , não fora a mesma observada e , portanto, cumprida.
                            A razão   de   assim, ser  e estar, pelo que muito bem conheço, desde  a sua criação e atividades é fomentada , na sua grandiosa maioria, por  “apadrinhamentos” , resultantes de interesses  estranhos, duvidosos e, portanto, levados a garantir ao governo  e as demais   autoridades constituídas fidelidade  a tais interesses  pessoais, ilegítimos e de outrem.
                         Mas... a verdade é que, afastando um pouco  do que  aqui vem sendo  apontado, ou seja,  a hierarquia funcional  do D.P.F. que não existe, por  ser  desprovido  de  “autonomia”,  necessária  para   a sua  independência  em todos os sentidos, necessários  a sua finalidade e competência, percebemos que não é  ´só  –  e tão somente – o DPF que contribui , de alguma maneira, para  a satisfação de interesses escusos, pois dentre  os cooperadores   são  salientados  a C.D., Senado Federal e,  “pasmem” o STF.
                       Notadamente, assim  verificado,  pelo  que  a mídia representa e informa,  é de se convir que o governo  tem em si um poderio  absoluto e prático a seu favor, muito embora tenham os demais  órgãos citados, a “independência de seus  poderes” .
                        E... a independência, assim revista  em tais poderes é no meu modo de pensar e de julgar meu pensamento não é outro,   e , sim uma “independência’, conceituada como   de se fazer  e de se cumprir o postado pelo governo e de suas autoridades.
                        Fora tempo em que o DPF tinha por sí algumas  e  poucas oportunidades  de tornar seus trabalhos e  competência válidos e fiéis.  A Ditadura Militar de 1964, viera   , de forma  inteligente e amigável ,   valorizar  os trabalhos em  prol, necessariamente, de sua finalidade e   competência,
                           A partir do ano  findo da governo militar  o DPF  veio aprimorando a sua maneira de existir, muito embora  tivesse algumas arestas com a digna Procuradoria-Geral da República, que muito contribuiu = e ainda contribui – de maneira  voltada a uma  lógica  de necessidade dependente,  pois, do trabalho judicial realizado pelo DPF que mito contribui  para a  PGR/MPF., requerer  a abertura da Ação Penal competente.
                          É de se compreender que  o surgimento da  chamada “Operação lava jato”, a cargo de procuradores da República e de delegados federais  - e de agentes federais -  viera a oferecer ao DPF  um estado de honra ,  de admiração pública e de reconhecimento , de ser a Policia Federal um órgão tão superior quanto as  melhores  policias do Mundo, inclusive  a do F.B.I.
                    É ´ainda de se admirar, que as suas  autoridades  policiais judiciárias – delegados  federais , na sua grandiosa maioria,  inclusive peritos policiais, e agentes policiais, são portadores de níveis superiores, como doutores  em direito e mestrados.
                Tenho certeza , compreendo  e que se faça necessário ter a Policia Federal a sua Autonomia, sem interferências externas e interna no governo, principalmente  com a área governamental, pois   o território em que se assenta este órgão invejável  é banhado e cunhado pela legalidade e portanto fiel   a Constituição Federal, ao Estado de Direito e a Nação Brasileira e , assim, será mesmo, como muito  tem  tentado se manifestar .
                     Senhores, na data e hoje  ao tomar conhecimento da posse do novo diretor-geral do DPF.... na  data de ontem , delegado Fernando  Segóvia, o qual não conheço, e, ao tomar conhecimento através do jornalismo de que o mesmo fora  indicado pelo senhor José Sarney  e,  da relação de amizade  do mesmo ,  nomeado pelo presidente Temer, venho perceber que tal nomeação nada mais  é  do que um “apadrinhamento”.
                 Apadrinhamento e ao que tudo indica , sem ferir qualquer insinuação, pois aminha personalidade  tem o sabor da respeitabilidade, não só como humano, como policiial e jornalista e porque, acima de toda as informações  veiculadas sobre a o seu discurso de posse, reconheço que o mesmo  já entra nas raias do poder discutindo e criticando atos e ações praticadas por quem tem o direito e dever  de investigar o que lhe cabe, ou seja do  Ministério Público Federal= PGR- referente  as investigações  que   embasaram  das denúncias  contra o presidente Temer.
                  A crítica levada pelo referido e novo Diretor-Geral do DPF  não demonstram , como expostas, dignas , pois deveria ele saber que a PGR é independente e portanto ,não deixa de ser o fiscal da lei como também tem poder de investigar o presidente da República.
                     Declarou que o DPF bem que poderia ter  levado as investigações mais  tempo ou seja,  “durado mais”.  Ora... sim, poderia ter durado mais , caso os policiais assim fossem orientados, ou seja, mandados. `É o  que penso, eis que, quem sabe ? As investigações  realizadas pela PF poderiam ter sido completadas em, ainda, muito menos tempo do que fora pela PGR,  caso tivesse o DPF independência.
                   Mas.... o que mais me leva a   criticá-lo é o fato do   DPF ficar a estar distante da realidade investigatória, ao concluir que o DPF poderia ter  investigado e as  investigações  teriam  durado mais. “Por uma   única  mala talvez não  desse  toda  a materialidade criminosa que  a gente  necessitaria para  resolver se havia ou não  crime  e quem  seriam os participes  se  havia  ou não  corrupção “, afirmou , fazendo  referencia  a mala  com propinas de JBS, que foi recebida por  Rocha  Loures, ex-assessor de Temer.
                 O caso  da posse do referido delegado, na direção do DPF me intriga, principalmente  pelo modo  com que o  mesmo vem a público   dizer algo estranho as atividades investigatórias da PGR . Por outro lado ainda a indignação  vai mais além, pela sua declaração assim exposta   :              “   Porque uma :única mala  talvez não desse  toda a materialidade criminosa que a gente  necessitaria para resolver  se havia ou não  crime e quem  seriam  os participes e se havia ou não corrupção “
                   E, por tudo isso,  indago a mim mesmo; Será que é preciso mais de uma mala para  verificar se o  que está dentro delas  pode ser  produto de furto ou de crime ?   Será que estando dentro de uma única mala   uma faca  e esta pode ser produto de crime ? Será que se faz necessário haver   dois  cadáveres para se saber se estão mortos ?
                Será que esse nobre delegado   manterá este glorioso, necessário e brilhante DPF. Glorificado pelos anos de  ouro em possuir uma população de policiais  fieis  à LEI  DE DEUS ?  pelo juramento no ato de posse no cargo policial ?
                                                           / /// paz ////
             
               
                 
          


Nenhum comentário:

Postar um comentário