terça-feira, 9 de setembro de 2014

                                         Sob o encantador luar de Brasilia
                                                      (  meditação )
                                                       -09-09=2014- 

             Ontem... ao cair da tarde, por volta das l8.35 hs, de minha residencia  e  em  meu quarto de estudos  me debrucei na janela para esperar  e olhar , de modo descontraído,  o horizonte  por onde a lua cheia iria  surgir  dentro em instantes. . Estava ela linda de cor amarelo brilhante  e grandiosa, não só pela beleza natural apresentada.  como de tamanho  também admirável. Da parte superior de minha casa, alí no quarto de fundos, ví  e assistí aos seus raios de luzes se juntarem a um só, tornando, pois, uma grandiosa claridade de cor de prata sobre o lago de Brasilia , que dista  alguns kilômetros de minha morada. Fechei ligeiramente meus olhos por alguns instantes deixando, desta maneira, o meu   cérebro na escuridão para que ele percebesse  e sentisse , como eu, a presença de Deus - autor e criador -  de tão bela e maravilhosa obra  que, necessáriamente,  nos leva  a agradecer a santa  natureza pela vida em estar vivendo. Ao passo de alguns minutos deixei minha residência e embarcando em meu automóvel me dirigí  ao Lago Paranoá, deixando minha esposa e filhas em casa. Estacionei o carro junto a uma das pontes que  ligam a parte  sul  e, já do lado de fora do veículo. me encostei ao mesmo. passando a admirar  o luar sobre a imensidão do referido lago. Fechei os olhos e diriji , de outra feita, meus pensamentos ao cérebro ,sabendo conscientemente, que graças a ele   pude ter e apreciar aqueles belos momentos  , como magias , que  nem o pintor ou o poeta sabe como imitá-las  ou descrevê-las. Lembrei, de minha doce mãe  que, na minha, também, doce,  infância,   gostava- quando  dias de lua cheia - apreciar o belo luar. E fora em uma dessas oportunidades, quando ainda tinha  seis ou sete anos de idade, que ela (minha mãe) olhando atentamente para  a lua disse, rezando baixinho; "Meu São Jorge, neste momento entrego a vida de meus filhos a voce" . E alí , ontem,  ao deixar  o  lago e retornar à minha familia, agradecí a Deus pela doce mãe que tive e que, dentro de tantas coisas extraordinárias, valiosas e boas,  soube ela me oferecer e fazer  dignificar a minha pessoa, como justo e perfeito, para saber sentir que  todas as grandezas desta vida são belas e perfeitas, muito embora  não possuam o maravilhoso brilho que a Lua irradia. 

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