quarta-feira, 23 de abril de 2014

O  Poder da marginalidade  sustentado pelo poder da República
                         (Comentário político  e Crônica positiva)
                                        -23/04/2014-

Nesta manhã um tanto chuvosa, nesta Capital da República,  ao acordar bem cedo e assistindo o clarear deste dia de glória  ao glorioso guerreiro  que fora na Velha Roma e muito respeitado  nesta vida como   santo das conquistas - São Jorge -  lembrei, com muito carinho e saudades,   de meu tempo de infância,  que como todos  os cariocas  e população do Rio de Janeiro tem em seus peitos e cérebros a honra espiritual de amá-lo com muito fervor. Hoje, em meu Estado natal, honrarias, festas e congraçamentos  são a ele dedicados. A sua Igreja, no centro da Cidade Maravilhosa, está desde as primeiras horas do dia, ou seja, da madrugada,  lotada de fiéis onde centenas de crianças vestidas com trajes idênticos, tal qual assim me fiz apresentar durante anos,  nas procisões caminhadas por kilômetros. Neste momemnto em que  digito tais palavras meu pensamento me leva, necessáriamente, a me encontrar  presente àquele grandioso espetáculo de Fé. Outro ato de fé também é realizado em todos os dias 20 de janeiro, ou seja, o dia dedicado honradamente a São Sebastião como protetor da Cidade que fora iniciada com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro. Sim... O Rio de janeiro anteriormente tinha essa qualificação e,  ainda,  é lembrada, não só na História, mas no presente, como Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. O interessante é que  ambas comemorações: festa de São Jorge e  de São Sebastião possuem idênticas honrarias. O Rio de Janeiro, aquele tempo, não exitia criminalidade em potencial pois essas eram de pequenas ocorrências. Assaltos a bancos, sequestros relâmpagos e seguestros com privação de liberdade e de morte, brigas de torcidas nos campos de futebol e fora deles, etc.também  não existiam. Por outro lado não existia, ou ao menos não fora denunciada, corrupções nas àreas governamentais. Os poderes Legislativo e Judiciário eram extremamente independentes pois não eram levados pelo cabresto  como foram pelo poder Executivo após  o fim da Ditadfura Militar de 1964. A corrupção generalizada  tomou o lugar da Democracia, como também,  a criminalidade. Àquele tempo, o da minha infância, puberdade  e até completar a maioridade , o Congresso Nacional era lugar de homens capacitados para a elaboração das Leis. Hoje o Congresso Nacional, com raras excessões, é um antro de oportunistas , de incompetentes e de sabor pela corrupção, considerando que a mesma - corrupção -  está a disposição bem colocada como os bebedouros pelos corredores dos órgãos públicos. O poder da marginalidade de toda a sorte ( não se esquecendo que a corrupção é realizada por marginais e criminosos) está sustentado evidentemente pelo poder através da sua  ociocidade e prevaricação, pois como prevaricação tem muito a servir como ato e exemplo de corrupção.  
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