sábado, 30 de agosto de 2014

                                                         O  entrevistador jornalista
                                                                 -   30/08/2014 -
               
                O jornalista diante de uma entrevista deve estar preparado para não comentar ou mesmo não tentar induzir fatos diversificados ou mal  entendidos que venham colocar o entrevistado de "calças curtas", ou mesmo decepcionado De  sua função é necessário que se tenha certeza do que  estará  exposto , perguntado ou mesmo  comentado, pois  do contrário qualquer notícia  possa vir  a fornecer elementos que não se  encaixe , - no sentido formal- como a verdade, eis que entre  os significados de  informação e de informes   a informação  é representada pela verdade nua e crua , ao passo que o informe não caracteriza certeza de seu conteúdo., por ser sempre um "ouvir dizer" ou fatos abonados pela  "suposição"  Assim sendo, objetivando uma melhor comprensão , faço, nesta oportunidade, um breve relato do que fora a entrevista feita pelo jornalista Boni, do Jornal Nacional, da rede Globo de Televisão, ocorrida  dia 27 ,próximo passado,  ao entrevistar a senhora Marina Silva, cadidata presidencial. Entre outras indagações o senhor Boni perguntou a senhora Marina, como fora o episódio  do processo trangênico,  pelo qual a entrevistada - Marina -  fora citada como discordante de seu  (também candidato) à vice-presidente, de onde se conclui que  não existe, entre ambos, uma efetiva compreeensão, e que essa falta de compreensão poderá muito ser indesejável na administração do País. Respondera Marina que isso não existe e que lembra que durante a votação para a implantação do processo Trangênico nos cererais, não fora contra  a aplicação de  tal medida trangenica e sim que as duas hipóteses apresentadas ,  para tais fins, poderiam ser aprovadas. Insistindo o entrevistador ,este em tom   um tanto nervoso, ainda insistira na referida indagação, mesmo diante da palavra da entrevistada de que ele -Boni- o jornalista  entrevistador, ainda insistindo  dissera que houve da parte dela resistência. Ao que lhe fora  declarado pela entrevistada, muito abalada pelo sua  aparencia de contrariada ,de que ele - o entrevistador  -  está usando outras "medalhas" e que não são verdadeiras. Imediatamente Boni -entrevistador - mudou de assunto, apressando a sua convidada a entrevista  do término da referida diiscusão. É  lamentável , porém, que o referido entrevistador dera, para sí, satisfeito o espetáculo sem  desculpar  a senhora entrevistada  que desconhecia  do que acabara de informar. Lamentável... simplesmente um lamentável  equívoco da parte de tal profissional da imprensa - Boni -  que muito proporcionou  de fato, uma estranhesa aos ouvintes , espectadores  e eleitores sem se saber a verdade , ou seja, a digna e respeitável informação, pondo , assim, em fesfavor à candidata. os seus méritos e responsabilidades.   Como eleitor, advogado e jornalista penso que entrevistas com candidatos a cargo presidencial deveriam ser realizadas por grandiosos e respeitáveis  Cientistas politicos, não se admitindo jornalistas, muito  embora sejam tidos como "âncoras do jornalismo". A razão pelo que penso deve encontrar, de certo modo, que a Ciência Política tem abrangencia não só na área política, como nos caminhos e condutas constitucionais. Enfim, como  grandiosa  orientadora e mantedora  de um perfeito Estado de Direito. 

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